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09 de fev 2025

Trabalho flexível em debate: empresas reavaliam modelos após pandemia

A Amazon exigirá presença total no escritório a partir de maio de 2025, revertendo o trabalho remoto. Multinacionais como Dell e JP Morgan seguem a tendência, priorizando o retorno presencial. Pesquisas indicam que 94% dos funcionários preferem modelos híbridos, desafiando a mudança. Especialistas afirmam que a flexibilidade é crucial para atrair talentos no mercado atual. O Pinterest e o Citi defendem o trabalho flexível, mostrando resultados positivos em produtividade.

Foto:Reprodução

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A adoção do trabalho remoto durante a pandemia prometeu uma revolução nas relações profissionais, mas, dois anos após o fim da crise sanitária, muitas empresas estão revertendo essa mudança. A Amazon anunciou que exigirá a presença de seus funcionários no escritório cinco dias por semana a partir de 2025, embora a implementação tenha sido adiada de janeiro para maio devido à falta de espaço. Outras multinacionais, como Dell, JP Morgan, Goldman Sachs e Boeing, também estão adotando medidas semelhantes, com o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, chamando o trabalho remoto de "aberração".

Uma pesquisa da consultoria Mercer revelou que apenas 23% de 150 empresas consultadas no Brasil consideraram as preferências dos funcionários sobre o modelo de trabalho para 2025. Entre as que ouviram os colaboradores, 94% preferiram o modelo híbrido. Nos Estados Unidos, uma pesquisa da rede social profissional Blind mostrou que 91% dos profissionais não apoiavam o retorno total ao escritório e 73% consideravam buscar novas oportunidades que oferecessem flexibilidade. Para Rafael Ricarte, da Mercer, o debate atual deve focar na flexibilidade, não na produtividade.

A resistência a modelos flexíveis pode ser atribuída a gestores acostumados a um estilo tradicional de liderança. Ricarte compara a situação a um pêndulo, que agora se move para o extremo oposto após a experiência do trabalho remoto. Ele acredita que, com o tempo, esse movimento se estabilizará, permitindo uma adaptação às novas realidades do mercado. Daniela Diniz, da GPTW, afirma que a flexibilidade se tornará um diferencial competitivo, com pesquisas indicando que muitos profissionais estão dispostos a reduzir salários em troca de um modelo de trabalho mais flexível.

Empresas como Pinterest, Citi e Spotify estão adotando políticas de trabalho flexível, reconhecendo que isso pode aumentar a produtividade e a satisfação dos funcionários. A diretora do Pinterest, Doniel Sutton, destacou que a política de trabalho flexível resultou em um aumento de 90% no volume de currículos recebidos após o anúncio de retorno presencial de outra gigante da tecnologia. Essa mudança de mentalidade é vista como uma evolução natural do mercado de trabalho, que deve se adaptar às novas demandas e valores dos profissionais.

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