Ações da Fidelity National Information Services despencam após resultados decepcionantes

As ações da Fidelity National Information Services (FIS) sofreram uma queda de 12% na terça-feira, marcando a maior desvalorização desde março de 2023, após a divulgação de resultados trimestrais que não atenderam às expectativas de Wall Street. O desempenho financeiro da empresa mostrou um aumento de 3,5% na receita, que alcançou R$ 2,51 bilhões, em comparação ao ano anterior. O lucro líquido, por sua vez, saltou quase cinco vezes, totalizando R$ 304 milhões, ou 56 centavos por ação.

Para o trimestre atual, a FIS projetou uma receita entre R$ 2,49 bilhões e R$ 2,51 bilhões, enquanto a previsão para o ano é de R$ 10,44 bilhões a R$ 10,5 bilhões. Contudo, analistas esperavam uma receita de R$ 2,56 bilhões para o primeiro trimestre e R$ 10,6 bilhões para o ano. Durante a teleconferência, a CEO Stephanie Ferris admitiu que a empresa não atingiu suas próprias metas de crescimento para 2024, citando "itens pontuais" como fatores contribuintes.

Apesar dos resultados abaixo do esperado, Ferris destacou que o aumento de 70% nas vendas de soluções digitais em 2024 e o fortalecimento das relações com os clientes geram confiança em uma aceleração futura em 2025. A FIS também anunciou um aumento em sua meta de recompra de ações, passando de R$ 800 milhões para R$ 1,2 bilhões, reafirmando seu compromisso em devolver capital aos acionistas.

Além disso, a empresa revelou uma nova parceria com a fintech Affirm, que permitirá que bancos clientes da FIS ofereçam um serviço de débito personalizado, sem a necessidade de novos cartões para os consumidores. Essa colaboração visa expandir as opções de serviços financeiros disponíveis para os clientes da FIS.