13 de fev 2025
Petróleo despenca com negociações de paz na Ucrânia e tarifas dos EUA
Os preços do petróleo caíram mais de 1% devido a negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Donald Trump mediou conversas que podem levar ao fim do conflito e embargos à Rússia. A Agência Internacional de Energia elevou as projeções de demanda para 2025, mas incertezas persistem. O petróleo WTI e Brent fecharam em queda, com preços de US$ 71,29 e US$ 75,02, respectivamente. Conflitos no Oriente Médio e tarifas dos EUA limitam a recuperação do mercado de petróleo.
Foto:Reprodução
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Os preços do petróleo caíram mais de 1% nesta quinta-feira, refletindo a reação dos mercados a um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. O presidente dos EUA, Donald Trump, se reuniu com Vladimir Putin para discutir o fim do conflito, que poderia incluir a redivisão do território ucraniano. Desde o início da guerra, a Rússia enfrenta embargos que impactam a comercialização de seu petróleo, embora parte ainda chegue a países ricos por meio de triangulações, como com a Índia. A expectativa de um acordo pode facilitar o acesso ao petróleo russo, contribuindo para a queda nos preços.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em baixa, com o petróleo WTI para março a US$ 71,29 o barril, uma queda de 0,11%, e o Brent para abril a US$ 75,02, recuando 0,21%. O recuo foi limitado por incertezas sobre a continuidade do cessar-fogo na Faixa de Gaza e pela elevação nas projeções de demanda pela Agência Internacional de Energia (AIE) para 2025. Peter Cardillo, da Spartan Capital, comentou que as tarifas anunciadas por Trump estão impactando a demanda, mas acredita que o preço do petróleo deve se manter acima de US$ 70.
A AIE também revisou suas projeções de demanda global, indicando que a melhora no cumprimento das cotas de produção pela Opep+ está reduzindo um superávit esperado no mercado. Enquanto isso, os Houthis, do Iêmen, ameaçaram retomar ataques no Mar Vermelho, aumentando as incertezas sobre a estabilidade no Oriente Médio. Os mercados financeiros mostraram um viés misto, com ações na Europa avançando, enquanto o Brasil apresentou um desempenho negativo.
A agenda econômica do dia inclui a divulgação das vendas no varejo em dezembro pelo IBGE e dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. O governo brasileiro busca pautar propostas econômicas em Brasília, enquanto o fundo EWZ, que representa ações brasileiras em Nova York, recuou. A expectativa é que as vendas de Natal influenciem os números do varejo, mas a agenda doméstica permanece fraca.
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