14 de fev 2025
Vale projeta produção de minério de ferro em Carajás de 200 milhões de toneladas até 2030
A Vale investirá R$ 70 bilhões em Carajás para aumentar a produção de minério. O Programa Novo Carajás pode adicionar até R$ 100 bilhões ao PIB do Pará. A produção de cobre na região deve crescer 32%, totalizando 350 mil toneladas. A mineradora aposta em "mineração circular" para reduzir rejeitos e emissões. Parceria com ICMBio protege 800 mil hectares de florestas na região.
Foto:Reprodução
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A Vale (VALE3) anunciou nesta sexta-feira que planeja expandir suas operações em Carajás, no Pará, com investimentos de R$ 70 bilhões nos próximos cinco anos. Essa expansão permitirá que a produção de minério de ferro atinja 200 milhões de toneladas por ano até 2030. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o local, onde a Vale destacou que o investimento está alinhado ao seu planejamento estratégico, conhecido como Programa Novo Carajás, que celebra 40 anos de atuação na região.
Durante a divulgação do plano anual, a mineradora previu investimentos de 3,5 bilhões a 4 bilhões de dólares em soluções de minério de ferro até 2025. O presidente da Vale, Gustavo Pimenta, enfatizou que Carajás é um exemplo de parceria entre o setor público e privado, com foco na proteção ambiental e na utilização de tecnologias inovadoras, sendo responsável por cerca de 60% do minério exportado pelo Brasil.
A expansão da capacidade produtiva será impulsionada pela mina de Serra Sul (S11D) e pela reposição das minas atuais. Em 2024, o Sistema Norte da Vale, que inclui Carajás, produziu 177,5 milhões de toneladas de minério de ferro. Além disso, a produção de cobre deve crescer 32%, alcançando cerca de 350 mil toneladas, um metal essencial para a transição energética.
O Programa Novo Carajás também promete contribuir significativamente para o PIB do Pará, com estimativas de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões anuais, além de aumentar as exportações em R$ 15 bilhões. A Vale tem se aproximado do governo após críticas sobre a falta de diálogo e tem investido em "mineração circular", como o projeto Gelado, que visa reaproveitar rejeitos, com a meta de que 10% da produção de minério de ferro seja de fontes sustentáveis até 2030.
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