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16 de fev 2025

Economistas divergem sobre desaceleração do PIB e suas implicações para a inflação

A Secretaria de Política Econômica (SPE) revisou a projeção do PIB de 2025 para 2,3%. Divergências nas estimativas do PIB potencial geram debate sobre a inflação. Economistas alertam para superaquecimento econômico, com desemprego baixo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende desaceleração do crescimento. Baixo nível de investimento limita o crescimento potencial do Brasil, segundo especialistas.

Foto:Reprodução

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O comportamento da atividade econômica no Brasil deve ser monitorado com atenção em 2025, uma vez que a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) é crucial para a política monetária e a convergência da inflação para a meta. Economistas apresentam divergências sobre os primeiros sinais dessa desaceleração, o que torna a análise ainda mais complexa. A pressão inflacionária atual está diretamente ligada ao nível de aquecimento econômico, que é medido pelo hiato do produto, indicando se o PIB efetivo está acima ou abaixo do potencial.

Um levantamento do Broadcast revela que as estimativas para o PIB potencial variam consideravelmente entre diferentes instituições, como a Secretaria de Política Econômica (SPE), o Banco Central e a OCDE. A SPE projeta um PIB potencial de 2,4% para 2023 e 2,3% para 2024, enquanto o Banco Central estima 3,1% em 2023 e 2,4% em 2024. Em contraste, a FGV/Ibre apresenta números bem mais baixos, de 0,65% e 0,63% para os mesmos anos. Essas discrepâncias geram debates sobre o crescimento necessário para aliviar a pressão inflacionária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmam que o crescimento atual, estimado em 3,5% para 2024, está acima do potencial desejado de 2,5%. O economista Gabriel Leal de Barros sugere que uma desaceleração de 1,7% seria necessária para alinhar o crescimento ao potencial estimado de 1,8%. Por outro lado, Marcos Mendes alerta que a pressão sobre preços e a balança comercial já são visíveis, especialmente com a expansão fiscal desde 2023.

José Ronaldo Souza Júnior, economista-chefe da Leme Consultores, destaca que o hiato do produto indica superaquecimento e que um aperto monetário já está em curso. Ele ressalta a importância de alinhar a política fiscal com a monetária, pois a última não pode resolver todos os problemas econômicos. O cálculo do PIB potencial varia conforme o modelo econômico utilizado, refletindo a complexidade da situação brasileira, que é limitada por baixos níveis de investimento, essenciais para o crescimento sustentável.

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