Vale a pena investir R$ 6 mil a mais em um Fastback híbrido leve?

Optar por um veículo eletrificado em São Paulo traz benefícios como isenção do rodízio e, em alguns casos, descontos no IPVA. Essas medidas visam incentivar a adoção de modelos menos poluentes, enquanto a frota eletrificada ainda é pequena. A Fiat lançou versões híbridas de seus SUVs Pulse e Fastback, utilizando um sistema híbrido leve que não move o veículo, mas reduz emissões e melhora a economia de combustível. O Fastback híbrido, por exemplo, custa R$ 6 mil a mais que a versão a combustão, mas não é isento de IPVA.

Durante uma semana de testes com o Fastback híbrido, foi possível rodar cerca de 600 quilômetros, obtendo uma média de 12,5 km/l na cidade e 16 km/l nas rodovias, com gasolina. Apesar de o sistema híbrido leve oferecer uma economia de cerca de 10% de combustível, há relatos de consumidores sobre falhas no funcionamento do sistema, que pode ficar inativo por dias. O modelo mantém as características do Fastback convencional, com um design que divide opiniões e uma dirigibilidade elogiada.

O motor T200 1.0 turbo flex de 130 cv proporciona agilidade, enquanto a suspensão foca no conforto, absorvendo bem as imperfeições das ruas. O espaço interno é adequado para famílias, com um porta-malas de 516 litros, mas o acabamento pode parecer frágil em alguns pontos. A cabine é confortável para os passageiros da frente, mas os bancos traseiros podem ser apertados para pessoas mais altas.

O preço do Fastback híbrido varia entre R$ 155.990 e R$ 165.990, ainda mais acessível que híbridos convencionais, como o Corolla, que começa em R$ 199 mil. Recentemente, a Fiat anunciou que o Fastback atingiu a marca de 100 mil unidades emplacadas no Brasil, e novas versões com mudanças significativas já estão em testes. A diferença de preço entre as versões híbridas e convencionais aumentou de R$ 2 mil para R$ 6 mil em poucos meses, levantando questões sobre a viabilidade desse investimento.