03 de mar 2025
Bleichmar Fonti & Auld investiga Soho House por possíveis violações de dever fiduciário
A Bleichmar Fonti & Auld LLP investiga a Soho House por possíveis violações fiduciárias. A oferta de compra de $1,75 bilhão levanta preocupações sobre conflitos de interesse. Investigações anteriores já foram conduzidas por outras firmas de advocacia. A maioria dos acionistas pode não ter voz na aprovação da transação proposta. Soho House é criticada por seu modelo de negócios e contabilidade, segundo relatório.
Foto:Reprodução
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A firma de advocacia especializada em leis de valores mobiliários, Bleichmar Fonti & Auld LLP (BFA), anunciou na sexta-feira que está investigando a Soho House, seu conselho de diretores e acionistas controladores por possíveis violações de dever fiduciário. A investigação surge após a revelação, em dezembro, de uma oferta de compra de um terceiro não identificado, avaliando a empresa em R$ 1,75 bilhão ou R$ 9 por ação. Este não é o primeiro caso de investigação envolvendo a Soho House; a firma Fields Kupka & Shukurov (FKS) também iniciou uma investigação semelhante no mês passado.
No ano passado, a firma de Boston Block & Leviton havia iniciado uma investigação sobre a Soho House devido a um relatório da Glass House, que comparou a empresa a WeWork, alegando um “modelo de negócios quebrado” e “contabilidade terrível”. A Soho House contestou as alegações, afirmando que o relatório continha “imprecisões factuais e erros analíticos”. Além disso, as firmas Kaskela Law e Schall Law Firm também anunciaram investigações em fevereiro e junho, respectivamente. É importante destacar que essas investigações não são respaldadas por órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários.
A BFA expressou preocupações sobre possíveis conflitos de interesse que podem prejudicar os direitos dos acionistas minoritários, uma vez que a oferta de compra depende da aceitação do acionista majoritário Ron Burkle e sua empresa Yucaipa Companies. A BFA afirmou que não há indícios de que a oferta necessite da aprovação de uma comissão especial ou dos acionistas minoritários, o que poderia resultar em uma venda que não reflita o valor justo para esses acionistas. A Soho House não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da ARTnews.
Em janeiro, a ARTnews levantou questões sobre a promoção da coleção de arte de 10 mil peças da Soho House, que inclui obras de artistas renomados como Damien Hirst e Rashid Johnson, antes do anúncio da oferta de compra. A diretora de arte da Soho House, Katie Bryan, que ajudou a expandir a coleção, não revelou o valor total, enfatizando que “não priorizamos o valor financeiro” e que a intenção é refletir a comunidade criativa.
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