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06 de mar 2025

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem, mas cortes de empregos disparam

Em fevereiro, os cortes de empregos nos EUA atingiram 172.017, o maior em cinco anos. Pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram, mas pedidos recorrentes aumentaram. O Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Elon Musk, impactou demissões. Economistas preveem que cortes podem levar a meio milhão de empregos perdidos. A incerteza do mercado de trabalho pode afetar a confiança do consumidor e a economia.

Foto:Reprodução

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram para 221 mil na última semana de fevereiro, uma redução de 21 mil em relação à semana anterior e abaixo das expectativas de 235 mil do mercado. Esse dado sugere um mercado de trabalho apertado, com menos demissões. No entanto, os pedidos recorrentes, que refletem trabalhadores que permanecem desempregados, aumentaram em 42 mil, totalizando 1.897.000. Isso indica que, embora menos pessoas estejam sendo demitidas, aquelas que perdem seus empregos estão enfrentando dificuldades para se recolocar.

A taxa de desemprego ajustada sazonalmente permaneceu estável em 1,2%, o que reforça que a maioria dos trabalhadores ainda está empregada. O Federal Reserve (Fed) observa o mercado de trabalho como um indicador crucial para suas políticas de controle da inflação, que continua acima da meta de 2%. A política de aumento das taxas de juros visa esfriar a economia, mas a força do mercado de trabalho levanta questões sobre a capacidade do Fed de continuar elevando os juros sem causar um colapso no emprego.

Os dados recentes também revelam um aumento significativo nas demissões. A empresa de recolocação Challenger, Gray & Christmas reportou que os anúncios de demissões em fevereiro atingiram o nível mais alto desde julho de 2020, com 172.017 cortes, um aumento de 245% em relação a janeiro. Mais de um terço dessas demissões está relacionado aos esforços do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, para reduzir o número de funcionários federais, que totalizou 62.242 cortes.

Além disso, a confiança do consumidor está em queda, com pesquisas indicando que os trabalhadores estão mais inseguros sobre suas posições e enfrentando dificuldades para encontrar novos empregos. Economistas alertam que essa incerteza pode impactar a economia, levando a uma retração nos gastos e contratações. O relatório de empregos de fevereiro, a ser divulgado, deve fornecer mais informações sobre o impacto das demissões e a saúde do mercado de trabalho.

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