11 de mar 2025
CCR inicia venda de 20 aeroportos na América Latina e busca levantar R$ 10 bilhões
A CCR busca levantar até R$ 10 bilhões com a venda de 20 aeroportos na América Latina. Quatro bancos foram contratados: Lazard e Itaú Unibanco para aeroportos; Goldman Sachs e BTG Pactual para mobilidade. A venda dos aeroportos deve ser concluída até o final do ano, com seis interessados. Ativos fora do Brasil representam mais de 60% do lucro da unidade aeroportuária da CCR. Ações da CCR subiram 12% em 2025, após queda de 28% no ano anterior.
Foto:Reprodução
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A CCR anunciou a contratação de quatro bancos para estruturar a venda de 20 aeroportos na América Latina e de participações em cinco ativos de mobilidade no Brasil. Os bancos Lazard e Itaú Unibanco estão encarregados da venda dos aeroportos, enquanto Goldman Sachs e BTG Pactual cuidam dos ativos de mobilidade. A empresa busca levantar até R$ 10 bilhões para reestruturar seu portfólio, quitar dívidas e aumentar investimentos em áreas estratégicas.
A venda começará pelos aeroportos, com expectativa de conclusão até o fim do ano. A CCR possui 17 aeroportos no Brasil e três em outros países, totalizando 43 milhões de passageiros anualmente. Os ativos fora do Brasil representam mais de 60% do lucro da unidade aeroportuária. Seis companhias demonstraram interesse nos ativos, e a venda de uma fatia minoritária nos ativos de mobilidade, que incluem metrôs e ferrovias, deve ocorrer apenas em 2026.
O processo de venda está em estágio inicial, e a CCR ainda não definiu um modelo para a transação, mas a preferência é pela venda total da plataforma de aeroportos. Mais de 70% do Ebitda ajustado da companhia provém das rodovias. A CCR mantém foco no Brasil, onde detém 35% do market share do setor, priorizando ativos de mobilidade urbana.
Após a divulgação da notícia, as ações da CCR apresentaram uma leve recuperação, subindo 12% neste ano, em contraste com uma queda de 28% no ano anterior. O Ibovespa, por sua vez, teve uma alta de 2,5% no mesmo período. Goldman Sachs e Itaú não comentaram sobre a transação, enquanto Lazard e BTG Pactual não responderam aos pedidos de comentário.
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