Mercado financeiro em queda; Tesla e Asana enfrentam perdas significativas

Os investidores enfrentaram um dia difícil na segunda-feira, com uma venda generalizada nas bolsas de valores dos Estados Unidos, refletindo preocupações crescentes sobre uma possível recessão. O Nasdaq Composite, que concentra muitas ações de tecnologia, sofreu a maior queda entre os principais índices, despencando 4%, sua pior sessão desde setembro de 2022. As ações de tecnologia foram particularmente afetadas, com as sete empresas mais valiosas do setor perdendo mais de R$ 750 bilhões em valor de mercado. O S&P 500 caiu 2,7%, enquanto o Dow Jones Industrial Average perdeu 890,01 pontos, ou 2,08%.

Na terça-feira, as ações da Tesla caíram 15%, marcando seu pior dia de negociação desde setembro de 2020. O desempenho da montadora de veículos elétricos tem sido negativo desde que o CEO Elon Musk assumiu um papel significativo na administração do presidente Lula. A Tesla completou sete semanas consecutivas de perdas, a maior sequência desde sua estreia no Nasdaq em 2010, e viu seu valor de mercado cair mais de 50% desde o pico de R$ 479,86 em 17 de dezembro, resultando em uma perda superior a R$ 800 bilhões.

A Southwest Airlines anunciou o fim de sua política de bagagens gratuitas, começando a cobrar por malas despachadas pela primeira vez em sua história. Embora alguns passageiros frequentes e portadores de cartões de crédito co-branded ainda tenham direito a bagagens gratuitas, essa mudança visa aumentar a receita da companhia aérea. Além disso, a Southwest introduzirá uma tarifa básica econômica inalterável e encerrará a política de cancelamentos e alterações sem custos.

A Asana viu suas ações despencarem mais de 25% após o anúncio da aposentadoria de seu CEO Dustin Moskovitz, que pretende se dedicar a projetos filantrópicos. A empresa também divulgou resultados financeiros fracos, com previsão de receita no primeiro trimestre entre R$ 184,5 milhões e R$ 186,5 milhões, abaixo das expectativas de R$ 191 milhões. O CEO da Nissan, Makoto Uchida, renunciou após a empresa encerrar conversas de fusão com a Honda, e o Chief Planning Officer, Ivan Espinosa, assumirá o cargo, tornando-se o quarto CEO da Nissan em oito anos.