Ibovespa avança com alta das commodities e Petrobras, enquanto dólar fecha a R$ 5,73

O Ibovespa (IBOV) apresentou alta de 0,35% nesta quarta-feira, 26, alcançando 132.533 pontos por volta das 11h24. O crescimento do índice da B3 foi impulsionado pela valorização do petróleo, que subiu 1,39%, beneficiando ações de empresas como a Petrobras, cujos papéis avançaram 1,35%. O dólar também registrou alta de 0,32%, cotado a R$ 5,7170, refletindo um cenário global de incertezas, especialmente em relação a uma possível guerra comercial que tem gerado cautela entre os investidores.

Na véspera, o dólar comercial fechou em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,708, após dados econômicos dos EUA e a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) reacenderem as expectativas de fluxo de capital para o real. O Ibovespa também teve um desempenho positivo, subindo 0,57% e fechando a 132.068 pontos, impulsionado pelas altas das ações da Petrobras e Vale, além de bancos. O Copom elevou a Selic para 14,25% ao ano, sinalizando que o ciclo de aumento de juros continuará, mas de forma mais moderada.

O cenário internacional continua a ser influenciado por tensões comerciais, especialmente com os EUA, onde o presidente Donald Trump anunciou tarifas sobre importações de países que compram petróleo da Venezuela. Isso gerou preocupações sobre a oferta de petróleo e impactou os mercados. O minério de ferro também teve alta, fechando a US$ 107,46 em Dalian, na China. O mercado aguarda dados de inflação no Brasil e nos EUA, que serão divulgados em breve, o que pode trazer volatilidade adicional.

O Copom, em sua última ata, reafirmou a necessidade de uma política monetária restritiva, citando a inflação acima da meta e a necessidade de manter a Selic elevada por mais tempo. O documento indicou que o próximo aumento de juros será de menor magnitude, mas não descartou novas altas. A análise do mercado sugere que a continuidade do ciclo de aperto monetário é necessária para controlar a inflação, que permanece desafiadora, especialmente em um cenário de incertezas econômicas globais.