06 de abr 2025
Dólar encerra 2024 com alta de 27% e empresas buscam proteção com hedge cambial
O dólar teve alta de 27% em 2024, mas caiu 7,65% no primeiro trimestre de 2025. O Ouribank registrou crescimento de 352% em operações de hedge cambial em 2025. O volume de hedge pode quadruplicar até o final de 2025, segundo projeções. O Non Deliverable Forward (NDF) representa 70% das transações de hedge realizadas. A volatilidade do câmbio impacta empresas, especialmente as que importam produtos.
Foto:Reprodução
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O dólar encerrou 2024 com uma valorização de 27% em relação ao real, mas no primeiro trimestre de 2025, a moeda americana apresentou uma queda de 7,65%. No entanto, a volatilidade do câmbio continua a ser uma preocupação, especialmente com a instabilidade econômica global e as incertezas internas, como as contas públicas e a política monetária.
Em resposta a esse cenário, as operações de hedge cambial no Ouribank cresceram 352% nos meses de janeiro e fevereiro de 2025, totalizando R$ 9,5 bilhões. Esse aumento reflete a busca das empresas por proteção contra a flutuação do dólar, com 2,2 mil transações realizadas, um salto de 320% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O instrumento Non-Deliverable Forward (NDF) representa cerca de 70% do volume negociado.
Izzy Politi, superintendente executivo comercial do Ouribank, destacou que a volatilidade do mercado tem gerado um impacto significativo nas empresas, especialmente aquelas que dependem de importações. O hedge é visto como uma estratégia essencial para garantir preços estáveis e evitar repasses de inflação, uma vez que a alta do dólar afeta diretamente os custos de commodities e produtos importados.
A expectativa do Ouribank é que o volume de operações de hedge quadruplique até o final de 2025, à medida que as empresas continuam a buscar formas de se proteger em um ambiente econômico incerto. Politi também mencionou que a proximidade das eleições de 2026 pode intensificar ainda mais a volatilidade, especialmente no que diz respeito às contas públicas.
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