China reafirma resistência às tarifas dos EUA e intensifica retaliações comerciais

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China se intensificou com a China aumentando as tarifas sobre produtos americanos de 84% para 125%. O ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o país "jamais" se curvará à pressão dos EUA, que impôs tarifas que somam 145%. A tensão aumentou após o presidente dos EUA, Donald Trump, suspender tarifas para outros países, mas manter as altas taxas para a China.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, criticou as tarifas americanas, afirmando que elas prejudicam a ordem econômica global. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que Trump está aberto a um acordo, mas alertou que a retaliação da China não será benéfica para o país. Xi Jinping, presidente da China, enfatizou a necessidade de diálogo entre Pequim e Washington.

A escalada tarifária começou em fevereiro, quando Trump impôs tarifas de 10% sobre produtos chineses, que foram elevadas progressivamente. Em resposta, a China também aumentou suas tarifas, culminando na recente elevação para 125%. Outros países, como os da União Europeia, também reagiram, aprovando tarifas retaliatórias contra os EUA.

A situação permanece tensa, com ambos os lados adotando posturas firmes. Não há sinais de que a escalada tarifária tenha terminado, e os países afetados buscam negociar exceções com os EUA. A China declarou que está disposta a dialogar, mas reafirma sua posição de não recuar diante das pressões americanas.