28 de abr 2025
China afirma que pode substituir importações agrícolas dos EUA com grãos da América do Sul
China afirma que pode substituir importações de soja dos EUA por grãos da América do Sul, prevendo recorde de 30 milhões de toneladas.
Foto:Reprodução
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A China anunciou que pode substituir as importações de soja dos Estados Unidos por grãos brasileiros, em meio à guerra comercial entre os dois países. Zhao Chenxin, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, afirmou que a produção interna e as importações de outras fontes são suficientes para atender à demanda nacional.
Zhao destacou que os grãos americanos, como soja, milho e sorgo, são "altamente substituíveis". Ele garantiu que a ausência de compras dos EUA não terá um impacto significativo no suprimento de grãos da China. As importações da América do Sul, especialmente do Brasil, Argentina e Uruguai, devem alcançar um recorde de 30 milhões de toneladas entre abril e junho.
Nos últimos anos, a China tem reduzido sua dependência das importações agrícolas dos EUA. A participação americana nas importações de alimentos da China caiu de 20,7% em 2016 para 13,5% em 2023, enquanto a do Brasil aumentou de 17,2% para 25,2% no mesmo período. Em março, as vendas de soja brasileiras para a China cresceram 16,5% em relação ao ano anterior.
A expectativa é que cerca de 40 navios com soja brasileira cheguem ao porto de Zhoushan em abril, um aumento de 48% em relação ao ano passado. Em contraste, a China comprou apenas 1.800 toneladas de soja dos EUA na semana encerrada em 17 de abril, uma queda significativa em relação às 72.800 toneladas da semana anterior.
Zhao também comentou sobre as importações energéticas, afirmando que a China não será severamente afetada se parar de comprar petróleo, gás natural e carvão dos EUA. A perda do mercado chinês representa um grande desafio para os agricultores americanos, que enviaram aproximadamente US$ 33 bilhões em produtos agrícolas para a China em 2023.
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