Contratantes de reformas veem estabilidade e projetam crescimento para Home Depot

Uma pesquisa da Morgan Stanley revelou que a maioria dos contratantes de construção nos Estados Unidos espera uma melhora nos negócios, mesmo diante das incertezas do mercado imobiliário. O levantamento, que envolveu noventa e quatro empreiteiros gerais e trinta e sete pintores especializados, indicou que muitos estão otimistas quanto ao aumento da demanda por projetos maiores.

Os contratantes relataram um backlog saudável de projetos e preveem um crescimento na segunda metade de dois mil e vinte e cinco. Apesar do otimismo, a pesquisa destacou preocupações com a inflação e tarifas sobre materiais, que continuam a ser um desafio significativo para o setor. A pesquisa foi realizada antes do anúncio do "Dia da Libertação" em dois de abril, o que pode ter subestimado as preocupações atuais sobre tarifas.

A Home Depot, uma das principais empresas do setor, teve seu preço-alvo reduzido de R$ 450,00 para R$ 410,00 por ação. Contudo, a empresa mantém a confiança em seu desempenho futuro. Em declaração à CNBC, a Home Depot afirmou que está monitorando as mudanças de tarifas e trabalhando para oferecer valor aos clientes. O CEO da empresa, Ted Decker, destacou que mais da metade das casas nos Estados Unidos tem mais de quarenta anos e necessita de melhorias, o que representa uma oportunidade para a Home Depot.

Analistas recomendam que investidores permaneçam "long" na Home Depot, considerando que as taxas de hipoteca fixas de trinta anos abaixo de 6,5% podem impulsionar a atividade no setor habitacional e, consequentemente, as vendas da empresa. A Home Depot também tem focado em atender clientes profissionais, o que é parte fundamental de sua estratégia de crescimento, evidenciada pela aquisição de R$ 18,25 bilhões da SRS Distribution em junho.