19 de mai 2025
Apostas online geram preocupação e demandam regulamentação mais rigorosa
Cresce a pressão por regulamentação das apostas online no Brasil, que consomem 20% do orçamento de famílias de baixa renda. Medidas urgentes são necessárias.
Foto:Reprodução
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O mercado financeiro brasileiro está em alerta devido ao crescimento das apostas online, que já consomem 20% do orçamento de famílias de baixa renda. Banqueiros e especialistas pedem medidas rigorosas de controle e tributação para mitigar os impactos negativos dessa prática.
Estudos indicam que as apostas online representam uma ameaça à saúde financeira das famílias, reduzindo a renda disponível e aumentando o risco de inadimplência. Um banqueiro expressou sua indignação, afirmando que é um "absurdo" permitir esses jogos online. Atualmente, as plataformas de apostas movimentam entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões por mês no Brasil, conforme dados do Banco Central.
A situação não é exclusiva do Brasil. Países como China e Coreia do Sul implementaram restrições severas após enfrentarem problemas sociais e dívidas relacionadas às apostas. A China, por exemplo, proibiu as apostas em 2015, permitindo apenas loterias esportivas controladas pelo governo. No Reino Unido, a regulamentação é considerada um modelo, com licenciamento restrito e tributação de 15% sobre os lucros das operadoras.
Pressão por Regulamentação
No Brasil, a regulamentação atual é vista como branda. As plataformas pagam 12% de imposto sobre a receita, enquanto os apostadores enfrentam uma alíquota de 15% sobre prêmios acima de R$ 2.112. Um banqueiro sugeriu que a tributação deveria ser elevada para 70% a 80%, semelhante ao que ocorre com produtos como cigarro e bebidas alcoólicas.
Diante do crescimento acelerado das apostas, cresce a pressão para que o governo implemente regras mais rígidas. Propostas incluem limites de publicidade, fiscalização efetiva e aumento da carga tributária sobre o setor. O debate continua intenso, com o mercado financeiro e parte da sociedade defendendo que o combate aos danos sociais das apostas deve ser uma prioridade para proteger a renda das famílias e a estabilidade econômica do país.
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