The Telegraph é vendido para fundo americano RedBird por US$ 670 milhões
RedBird Capital Partners avança na compra do Telegraph Media Group, aproveitando novas regras sobre propriedade estrangeira na mídia britânica.
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O The Daily Telegraph, um dos jornais mais tradicionais do Reino Unido, está prestes a passar por uma nova mudança de propriedade. A RedBird Capital Partners, uma firma de investimento americana, anunciou um acordo preliminar para adquirir o controle do Telegraph Media Group, avaliado em 500 milhões de libras (aproximadamente 675 milhões de dólares). Essa transação ocorre em um contexto de mudanças na legislação britânica, que agora permite maior participação de investidores estrangeiros na mídia local.
Historicamente, o The Telegraph tem sido associado ao Partido Conservador, atuando como um de seus principais veículos de comunicação. A RedBird já havia tentado adquirir o jornal anteriormente, em uma joint venture com a International Media Investments (IMI), um fundo ligado à família real de Abu Dhabi. Contudo, esse plano foi interrompido em 2023 devido a protestos no Parlamento sobre a propriedade estrangeira na mídia britânica.
Após a rejeição do acordo anterior, outros investidores, como Dovid Efune, proprietário do The New York Sun, tentaram adquirir o jornal, mas enfrentaram dificuldades financeiras. Recentemente, o governo britânico, agora sob liderança do Partido Trabalhista, anunciou a flexibilização das regras sobre a propriedade estrangeira, permitindo que entidades estatais possuam até 15% de jornais britânicos. Essa mudança abriu caminho para a nova proposta da RedBird.
Novos Rumos
Com a nova aquisição, a RedBird planeja expandir a presença do The Telegraph, especialmente nos Estados Unidos, além de fortalecer suas operações digitais. Gerry Cardinale, fundador da RedBird, destacou que o Reino Unido é um mercado atrativo para investimentos, e essa aquisição é parte de uma estratégia mais ampla da empresa no setor de mídia e entretenimento.
A RedBird também busca atrair investidores britânicos como acionistas minoritários, com foco em preservar os valores editoriais do jornal. A expectativa é que a IMI mantenha uma participação minoritária, dependendo das futuras alterações na legislação de propriedade estrangeira.
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