OECD prevê crescimento modesto da economia do Reino Unido até 2026
Crescimento do Reino Unido deve ser limitado a 1,3% em 2025 e 1% em 2026, com necessidade urgente de reformas fiscais e no mercado de trabalho.
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A economia do Reino Unido enfrenta um cenário desafiador, com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) prevendo um crescimento modesto de 1,3% em 2025 e 1% em 2026. O relatório destaca que o crescimento será impactado por tensões comerciais, condições financeiras mais restritivas e incertezas elevadas.
A OECD aponta que a demanda externa, o consumo privado e os investimentos empresariais devem sofrer uma desaceleração, superando os efeitos positivos das medidas orçamentárias implementadas no outono passado. O déficit orçamentário deve melhorar, passando de 5,3% em 2025 para 4,5% em 2026, mas os gastos com juros da dívida pública continuam altos. A dívida pública deve alcançar 104% do PIB em 2026.
A ministra das Finanças, Rachel Reeves, enfatizou que o governo prioriza o crescimento e a organização das finanças públicas. Em planos de gastos anunciados em outubro, Reeves estabeleceu regras fiscais que exigem que os gastos diários sejam cobertos por receitas tributárias, com a promessa de que a dívida pública diminuirá como proporção da produção econômica até 2029-2030.
Desafios Fiscais
A OECD alerta que a prudência fiscal é essencial, especialmente com a política monetária se afrouxando gradualmente. O relatório sugere que o governo deve intensificar esforços para reconstruir reservas financeiras, dado o cenário de política orçamentária restrita e riscos significativos à baixa do crescimento. A organização recomenda que o Reino Unido implemente reformas no mercado de trabalho para aumentar a participação da força de trabalho, ao mesmo tempo em que protege os mais vulneráveis.
A expectativa é que a ministra Reeves apresente um "Spending Review" em 11 de junho, onde delineará planos de gastos de longo prazo para os departamentos governamentais. Desde que assumiu o poder, o governo já anunciou cortes em gastos sociais e aumentos de impostos para empregadores, além de reformas planejadas para reduzir a burocracia e impulsionar projetos de infraestrutura.
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