Breaking News

26 de jun 2025

CVM deve liberar Tanure para oferta bilionária da Ambipar e esclarecer quem paga

CVM atribui responsabilidade da OPA da Ambipar exclusivamente ao controlador Tércio Borlenghi Júnior, apesar de indícios de atuação conjunta.

Nelson Tanure (Foto: Divulgação)

Nelson Tanure (Foto: Divulgação)

Ouvir a notícia

CVM deve liberar Tanure para oferta bilionária da Ambipar e esclarecer quem paga - CVM deve liberar Tanure para oferta bilionária da Ambipar e esclarecer quem paga

0:000:00

Na análise da OPA (Oferta Pública de Aquisição) da Ambipar, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu que apenas o controlador Tércio Borlenghi Júnior deve arcar com a responsabilidade. A medida surge após a explosão "misteriosa" das ações da empresa de gestão ambiental no ano passado, que levou à necessidade da OPA para proteger investidores minoritários.

A diretoria da CVM divergiu da área técnica, que havia indicado que o fundo Esna FIP, ligado ao empresário Nelson Tanure, também deveria participar da operação. A OPA é um mecanismo que garante aos acionistas a oportunidade de vender suas ações em condições semelhantes àquelas que permitiram o aumento de participação por parte de investidores relevantes.

Em março, a área técnica da CVM concluiu que a gestora Trustee, do grupo do Banco Master, atuou de forma coordenada com Borlenghi Júnior, ultrapassando o limite de um terço das ações em circulação da Ambipar. Essa ultrapassagem, ocorrida em 10 de julho de 2024, foi resultado de aquisições realizadas pelo controlador e pelo Esna FIP.

Divergências na CVM

Apesar dos indícios de atuação conjunta, como a compra acelerada de ações e a transferência de cotas do Esna FIP, a diretoria da CVM, liderada pelo presidente João Pedro Nascimento e pela diretora Marina Copola, argumentou que a responsabilidade pela OPA recai exclusivamente sobre o acionista controlador. Ambos reconheceram a necessidade da OPA, mas sustentaram que a legislação não permite a extensão da obrigação a outros agentes.

Marina Copola destacou elementos que comprovam a atuação conjunta, como a compra agressiva de ações da Ambipar e a relação com a aquisição da estatal Emae por Tanure. O presidente Nascimento também reforçou que há indícios suficientes de que as aquisições de ações da Ambipar estão relacionadas ao leilão da Emae.

A discussão sobre a OPA ainda não foi finalizada, pois o diretor Otto Lobo pediu vistas do processo, deixando a situação em aberto para novas deliberações.

Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela