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11 de jul 2025

USP detecta primeiros casos de gripe aviária no parque do Ibirapuera

Duas aves aquáticas no Parque do Ibirapuera testaram positivo para gripe aviária, gerando alerta e ações de monitoramento e educação sanitária.

Paulistanos aproveitam o calor em São Paulo no Parque do Ibirapuera. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Paulistanos aproveitam o calor em São Paulo no Parque do Ibirapuera. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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Duas aves aquáticas do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, testaram positivo para o vírus da gripe aviária de alta patogenicidade. Os exames foram realizados por laboratórios especializados e confirmaram a presença do vírus em dois irerês (Dendrocygna viduata). Um socó (Butorides striata) ainda está sob investigação.

As aves, que não são residentes do parque, foram recolhidas pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente. A confirmação dos resultados foi divulgada pela Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Embora a transmissão para humanos seja rara, as autoridades alertam para a importância de não se aproximar de aves mortas ou doentes.

Ações de Monitoramento

Em resposta ao caso, a Defesa Agropecuária intensificou as ações de educação sanitária no parque. Visitantes são orientados a notificar imediatamente a defesa caso avistem animais mortos ou doentes. Equipes de monitoramento farão rondas constantes para avaliar a fauna local e manter o público informado.

O professor Jansen de Araujo, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Vírus Emergentes da USP, destacou que o laboratório monitora vírus em aves silvestres há anos. Ele enfatizou que os testes moleculares indicaram a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, levando à confirmação por sequenciamento genético.

Importância da Conscientização

A gripe aviária é uma zoonose com potencial impacto na saúde pública e na economia, especialmente no setor avícola. Apesar de aves silvestres serem hospedeiras naturais do vírus, a detecção em um dos parques mais visitados do Brasil acende um alerta para medidas de contenção. O virologista Luciano Thomazelli, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, mencionou que dados preliminares indicam uma linhagem diferente do vírus encontrada anteriormente na costa brasileira.

A transmissão entre aves ocorre pelo contato direto com secreções ou fezes de animais infectados. Para a população, é fundamental seguir as orientações das autoridades e evitar o contato com aves silvestres moribundas.

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