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12 de jul 2025

Debate revela a dura realidade da miséria social no país

Lula polariza debate fiscal ao destacar divisão entre ricos e pobres, enquanto críticos pedem reformas para aumentar eficiência do Estado.

FESTA - Casamento de Bezos em Veneza: turba delirante (Foto: Stefano Mazzola/GC Images/Getty Images)

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O Brasil enfrenta uma crescente crise fiscal, com a dívida pública em ascensão e debates sobre reformas administrativas e fiscais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua campanha, adota uma retórica polarizadora, enfatizando a divisão entre ricos e pobres. Essa estratégia visa mobilizar a militância e gerar engajamento nas redes sociais, mas levanta questões sobre a eficácia do Estado em lidar com a pobreza.

Lula argumenta que a crise fiscal é uma construção, afirmando que o verdadeiro problema reside na evasão fiscal dos mais ricos. No entanto, críticos apontam que a solução não está apenas em aumentar impostos, mas em realizar reformas que cortem gastos e melhorem a eficiência do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca alternativas para aumentar a arrecadação, mas a resistência a mudanças estruturais permanece.

Desafios Estruturais

A retórica de Lula ignora questões fundamentais, como a necessidade de uma reforma administrativa que aborde os altos salários do funcionalismo público e a ineficiência do Estado. Dados do Instituto Fiscal Independente indicam que o arcabouço fiscal atual é insustentável, com projeções de dívida pública acima de 100% do PIB até 2030. A pesquisa do IBPT revela que o Brasil é um dos países menos eficientes em serviços públicos, o que agrava a percepção de que o Estado não entrega o que promete.

A narrativa de "ricos contra pobres" pode ressoar entre a militância, mas não reflete a realidade de muitos cidadãos. Uma pesquisa anterior do PT mostrou que a população enxerga o verdadeiro conflito como sendo entre o Estado e os cidadãos, que se sentem sufocados por impostos altos e burocracia excessiva. Essa visão sugere que a solução para a pobreza passa por um ambiente econômico mais dinâmico e menos dependente do Estado.

Caminhos para o Futuro

A superação da pobreza requer um foco em produtividade e inclusão no mercado de trabalho. O recente avanço no setor de saneamento, impulsionado por um novo marco regulatório, exemplifica como a segurança jurídica e a competição podem gerar benefícios tangíveis para a população. A gestão privada do saneamento promete melhorar a qualidade de vida de milhões, demonstrando que a colaboração entre o setor público e privado pode resultar em um "ganha-ganha".

A retórica simplista de aumentar impostos sobre os ricos não aborda as complexidades da economia brasileira. O desafio é encontrar um equilíbrio entre arrecadação e eficiência, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma a promover justiça social e desenvolvimento humano. A discussão sobre a carga tributária e a eficiência do Estado será central nas eleições de 2026, à medida que o Brasil busca soluções sustentáveis para seus problemas estruturais.

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