12 de jul 2025
EUA anunciam impostos que impactam diversos produtos no mercado global
Trump ameaça aumentar tarifas comerciais, com Brasil enfrentando taxa de 50%, enquanto negociações se intensificam entre os países afetados.

Foto: Reprodução
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou cartas a 24 países e à União Europeia (UE), ameaçando impor tarifas comerciais mais altas até 1º de agosto. As novas taxas variam, com o Brasil enfrentando uma tarifa de 50% sobre importações, enquanto países como Camboja e Tailândia tiveram reduções.
As tarifas, que já estavam em um patamar mínimo de 10% desde abril, agora apresentam variações significativas. Para o Brasil, a nova taxa de 50% impactará importações de produtos como petróleo, café e suco de fruta. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que pode acionar a lei de reciprocidade econômica, que permite suspender acordos comerciais, destacando que os EUA tiveram um superávit comercial de mais de US$ 410 bilhões com o Brasil nos últimos 15 anos.
Situação em Outros Países
Para Myanmar, a tarifa foi fixada em 40%, uma redução em relação aos 44% anteriores. O governo militar do país busca iniciar negociações. Laos também verá uma tarifa de 40%, afetando suas exportações de sapatos e móveis.
O Camboja conseguiu reduzir sua tarifa de 49% para 36%, com o principal negociador, Sun Chanthol, pedindo calma aos investidores. A Tailândia manterá a tarifa de 36%, enquanto o vice-primeiro-ministro, Pichai Chunhavajira, afirmou que o país continuará buscando negociações.
Impacto nas Relações Comerciais
O Canadá enfrentará uma tarifa de 35%, um aumento em relação aos 25% anteriores, afetando produtos como petróleo e automóveis. A União Europeia verá sua tarifa subir para 30%, impactando medicamentos e automóveis. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou as tarifas, afirmando que elas prejudicam cadeias essenciais.
Outros países, como Bangladesh e Indonésia, também enfrentarão tarifas significativas, com a primeira estabelecida em 35% e a segunda mantida em 32%. As negociações comerciais continuam sendo uma prioridade para muitos desses países, que buscam mitigar os impactos das novas tarifas.
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