Indicadores econômicos e inflação nos EUA dominam a agenda da semana

Recentemente, o mercado brasileiro enfrentou volatilidade significativa, impulsionada por fatores como o IPCA e a ata do FOMC. A situação se agravou com o anúncio de Donald Trump, que impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, impactando diretamente o Ibovespa e a cotação do dólar. Essa medida, que entrará em vigor em 1º de agosto, dominou as discussões do mercado e resultou em uma semana de perdas para o índice brasileiro.

Expectativas Econômicas

Além do tarifaço, a agenda econômica da semana é repleta de eventos importantes. O IBC-Br de maio será divulgado na segunda-feira (14), servindo como uma prévia do PIB. Também estão programados a Sondagem do Mercado de Trabalho e os dados de comércio exterior via ICOMEX da FGV. O fluxo cambial e o IPC-S da segunda quadrissemana de julho também serão divulgados, contribuindo para a análise da inflação no curto prazo.

Na sexta-feira (18), a Sondagem Industrial da CNI trará insights sobre o desempenho do setor manufatureiro em junho. Outro evento relevante será a audiência de conciliação no STF sobre a tributação do IOF, que poderá influenciar a política fiscal do governo.

Cenário Internacional

No cenário internacional, os Estados Unidos também enfrentam uma semana decisiva. Serão divulgados os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de junho, além de dados sobre vendas no varejo e produção industrial. O Livro Bege do Fed, que será publicado na quarta-feira (17), deve oferecer uma visão qualitativa da atividade econômica nas diversas regiões do país.

Na China, a atenção se volta para a divulgação do PIB do segundo trimestre, que será acompanhado de dados sobre produção industrial e desemprego. Esses números são cruciais, pois a economia chinesa apresenta sinais de recuperação desigual, pressionando o governo a adotar mais estímulos. A decisão do banco central chinês sobre as taxas de juros, prevista para sábado (19), também será um ponto de atenção para os investidores.