- A pesquisa da Receita Previsível indica que sessenta e cinco por cento dos profissionais de pré-vendas utilizam inteligência artificial (IA).
- Os usuários de IA paga têm desempenho superior na conversão de leads, com trinta e seis por cento convertendo mais de vinte por cento dos leads.
- Apenas dezessete por cento dos não usuários alcançam esse índice.
- A falta de autonomia orçamentária é um obstáculo significativo para inovações na área, segundo Thiago Muniz, CEO da Receita Previsível.
- Apenas dois por cento das empresas que submetem gastos ao Recursos Humanos investem em tecnologia, criando um círculo vicioso que retarda inovações.
A utilização de inteligência artificial (IA) na área de pré-vendas está em ascensão, com uma pesquisa da Receita Previsível revelando que 65% dos profissionais do setor já a utilizam. O estudo, que ouviu mais de mil pessoas, destaca que aqueles que investem em IA paga apresentam resultados significativamente melhores na conversão de leads.
Os dados mostram que 36% dos usuários de IA paga conseguem converter mais de 20% dos leads, enquanto apenas 17% dos que não utilizam IA alcançam esse índice. Além disso, 11% dos usuários de IA paga convertem mais de 50%, em contraste com apenas 5% entre os não usuários. Thiago Muniz, CEO da Receita Previsível, aponta que a falta de autonomia orçamentária é um dos principais obstáculos para a inovação na área.
Desafios e Oportunidades
A pesquisa também revela que apenas 2% das empresas que submetem gastos ao RH são as que mais investem em tecnologia, destinando R$3.500 ou mais por mês. Muniz destaca que essa situação cria um círculo vicioso, onde as empresas que mais precisam de agilidade nas decisões são as que menos têm autonomia para agir. Isso, segundo ele, retarda inovações e frustra equipes que poderiam gerar resultados superiores.
Apesar das dificuldades, a área de pré-vendas no Brasil está em transição. A Receita Previsível acredita que as empresas que superarem os entraves tecnológicos e estruturarem seus processos com mais profissionalismo estarão em vantagem competitiva. Muniz conclui que o mercado de pré-vendas não é mais uma promessa, mas uma realidade em busca de excelência.
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