As 10 cidades mais caras do mundo para pessoas com alto poder aquisitivo

Singapura foi novamente classificada como a cidade mais cara do mundo para indivíduos de alta renda, segundo o Relatório Global de Riqueza e Estilo de Vida 2025 do banco suíço Julius Baer. Este é o terceiro ano consecutivo que a cidade-estado ocupa essa posição. O relatório analisa o custo de uma cesta de 20 bens e serviços consumidos por pessoas ricas em 25 cidades globais.

O estudo, que foi realizado antes do anúncio de tarifas pelo governo dos EUA, revelou uma queda de 2% no custo de vida em dólares para os HNWIs (indivíduos com patrimônio líquido superior a um milhão de dólares). Essa diminuição é notável, pois, historicamente, os preços de bens de luxo aumentam em um ritmo mais acelerado do que os preços médios. O relatório destacou que a queda foi impulsionada pela redução nos preços da tecnologia, enquanto os custos de passagens aéreas em classe executiva e relógios aumentaram significativamente, com altas de 18,2% e 5,6%, respectivamente.

Cidades em Destaque

O relatório também destacou que Londres se manteve na segunda posição, consolidando sua reputação como um centro financeiro global, mesmo diante de crises como o Brexit e a pandemia de Covid-19. Dubai teve um avanço notável, subindo para a sétima posição, impulsionado pelo aumento nos preços de imóveis e bens de luxo.

Por outro lado, Xangai caiu para a sexta posição, uma queda acentuada em relação ao quarto lugar do ano anterior. A lista das dez cidades mais caras inclui cinco europeias, com Nova York sendo a única representante americana.

Crescimento na Ásia-Pacífico

A região da Ásia-Pacífico continua a se destacar, com Singapura e Hong Kong ocupando duas das três primeiras posições. A pesquisa indicou que o número de HNWIs na Ásia deve crescer 5% ao ano, totalizando 855 mil em 2024. A estabilidade política e a qualidade de vida em Singapura atraem cada vez mais pessoas em busca de residência.

Além disso, o relatório revelou um crescente interesse dos HNWIs em saúde e longevidade, com a maioria dos entrevistados adotando medidas para melhorar sua qualidade de vida. Essa tendência inclui desde mudanças de estilo de vida até investimentos em tecnologias de saúde avançadas.