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16 de jul 2025

México enfrenta resistência de Trump em reclamações sobre tarifas comerciais

EUA aumentam tarifas sobre exportações mexicanas, impactando a economia do país e gerando incertezas nas relações comerciais.

Claudia Sheinbaum, na Cidade do México, em 14 de julho de 2025. (Foto: Raquel Cunha/REUTERS)

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Os Estados Unidos anunciaram um aumento nas tarifas sobre as exportações mexicanas, passando de 25% para 30%, a partir de 1º de agosto. A medida, que surpreendeu o governo mexicano, é justificada pela administração de Donald Trump como uma resposta à ineficácia do México em conter o tráfico de fentanilo.

O governo da presidente Claudia Sheinbaum tem buscado um diálogo cauteloso com os EUA, após diversas reuniões com autoridades americanas. No entanto, especialistas alertam que essa estratégia já se mostrou ineficaz, especialmente diante de um adversário imprevisível como Trump. A presidente declarou que o objetivo é minimizar os impactos para o México e evitar novos aumentos tarifários.

Desde março, o México já enfrenta uma série de tarifas sobre suas exportações, incluindo 17% sobre tomates e 50% para o aço. Apesar do aumento das tarifas, um estudo do Banco Base indica que o imposto efetivo atual é de apenas 4,3%. Em maio, os EUA arrecadaram mais de 2 bilhões de dólares em tarifas provenientes do México.

Impactos Econômicos

A nova tarifa de 30% pode ter um impacto significativo na economia mexicana, representando uma perda de 6,7% do PIB. Os setores mais afetados são aqueles que dependem diretamente do comércio com os EUA, que absorve 80% das exportações mexicanas. A incerteza gerada por essa política tarifária tem gerado preocupações entre especialistas em comércio.

A relação comercial entre os dois países é complexa, com o México sendo o principal parceiro comercial dos EUA, seguido por Canadá e China. Apesar das concessões feitas pelo México, como prorrogações tarifárias, os resultados ainda não atenderam às expectativas do governo mexicano, que busca um tratamento preferencial sob o TMEC.

Diante desse cenário, analistas sugerem que o México deve adotar uma postura mais firme em suas negociações. A dependência econômica em relação aos EUA torna a situação ainda mais delicada, e a próxima decisão de Trump, marcada para 1º de agosto, poderá definir novos rumos para essa relação comercial.

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