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17 de jul 2025

Meta fiscal de 2025 é mais viável, aponta IFI do Senado sobre últimos anos

Instituição Fiscal Independente alerta para incertezas fiscais e impacto da taxação de produtos brasileiros pelos EUA em 2025.

Foto: Reprodução

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A Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgou, nesta quinta-feira, 17, o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de julho, que aponta uma melhora nos indicadores fiscais do Brasil para 2025. A análise revela uma tendência de queda no déficit primário, em comparação aos anos anteriores, 2023 e 2024. Contudo, a IFI alerta que os dados devem ser interpretados com cautela, uma vez que o Orçamento da União para 2025 foi aprovado apenas em março, resultando em um represamento da execução orçamentária.

O relatório destaca que o pagamento de precatórios será concentrado em julho, diferentemente de anos anteriores. Além disso, houve uma redução de 7,4% nos valores pagos pelo programa Bolsa Família no primeiro semestre de 2025, devido à diminuição no número de famílias beneficiárias e no valor médio do benefício. A IFI também menciona que a execução de emendas parlamentares e despesas discricionárias não rígidas foi baixa.

Desafios Fiscais e Incertezas

Apesar dos avanços, a IFI aponta que incertezas persistem em relação às receitas. A combinação de uma política monetária contracionista e um impulso fiscal reduzido, somada a um cenário externo instável, deve impactar o crescimento econômico em 2025. O relatório indica que a economia ainda opera acima de seu nível potencial, gerando pressões inflacionárias, embora em níveis menores que em períodos anteriores.

Outro ponto abordado é a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelos Estados Unidos, que entrará em vigor em 1º de agosto. A IFI ressalta que os efeitos dessa medida sobre a economia nacional ainda não estão claros, assim como as ações que o governo brasileiro tomará em resposta. A entidade enfatiza que o principal ajuste estrutural deve continuar na área fiscal, visando não apenas a consolidação do arcabouço fiscal, mas também a recuperação da capacidade de investimento governamental e a provisão de recursos para setores prioritários.

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