Clube Leiturinha projeta faturamento de R$ 200 milhões em 2023

A Leiturinha, fundada em 2014, se consolidou como a líder no mercado de clubes de assinatura de livros, focando na promoção da leitura entre crianças e seus pais. Em 2023, a empresa prevê um crescimento de quase 50%, com a expectativa de faturar R$ 200 milhões até 2025, um aumento significativo em relação aos R$ 137 milhões de 2022.

Com cerca de 280 mil assinantes, a Leiturinha atinge aproximadamente 340 mil crianças, considerando que muitas famílias têm mais de um filho. O modelo de assinatura mais caro, chamado "duni", oferece dois livros voltados para diferentes faixas etárias, além de brinquedos que estimulam a leitura. O fundador, Guilherme Martins, destaca que a missão da empresa é cultivar o amor pela leitura nas crianças antes que elas a vejam como uma obrigação.

Estratégia de Crescimento

A Leiturinha atende a sete faixas etárias, desde recém-nascidos até pré-adolescentes de 12 anos. A empresa combina parcerias com editoras e investimentos diretos em autores, garantindo uma curadoria de qualidade nos produtos oferecidos. Martins atribui o sucesso a um controle rigoroso da qualidade dos livros enviados aos assinantes, o que tem sido um diferencial no mercado.

A nova estratégia de marketing, que inclui a colaboração com cerca de 300 influenciadores digitais, é vista como um fator crucial para o crescimento projetado. Após tentativas anteriores que não tiveram o impacto desejado, a Leiturinha finalmente estabilizou parcerias que prometem aumentar a visibilidade da marca, especialmente nas plataformas sociais como o TikTok.

Com essa abordagem, a Leiturinha não apenas se posiciona como um modelo de negócios sustentável, mas também como uma iniciativa social que visa incentivar a leitura desde a infância.