18 de jul 2025
“Cripto dólar sem IOF desafia domínio do câmbio com regulação internacional”
O aumento do IOF e a nova legislação dos EUA favorecem o uso de stablecoins no Brasil, impulsionando transações e segurança no setor.

Foto: Reprodução
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O uso de stablecoins no Brasil está em ascensão, impulsionado por recentes mudanças regulatórias. O aumento do IOF para remessas ao exterior, anunciado pelo ministro Alexandre Moraes, favorece essas criptomoedas, que não estão sujeitas ao imposto. A alíquota para remessas pessoais subiu de 1,1% para 3,5%, enquanto para investimentos passou de 0,38% para 1,1%. Isso torna as stablecoins, como Tether (USDT) e USD Coin (USDC), uma alternativa viável para enviar dinheiro ao exterior.
Além disso, a aprovação da GENIUS Act nos Estados Unidos, a primeira legislação federal para regular stablecoins, traz um novo marco para o setor. Essa regulamentação pode facilitar pagamentos mais rápidos e seguros, além de legitimar um mercado que já movimenta US$ 265 bilhões e tem potencial para crescer até US$ 3,7 trilhões até 2030, segundo o Citigroup. A medida é vista como um passo importante para trazer segurança jurídica ao ecossistema cripto.
As stablecoins, que têm paridade com moedas tradicionais, permitem que os usuários enviem dinheiro para o exterior sem a necessidade de passar pelo sistema bancário tradicional. Para realizar uma transação, basta adquirir a criptomoeda em uma corretora e transferi-la para a carteira digital do destinatário. Essa prática já está sendo adotada por muitos brasileiros, refletindo um aumento significativo nas negociações de USDT, que somaram R$ 9,63 bilhões em junho, um crescimento de 32% em relação ao mês anterior.
Enquanto o debate sobre a regulamentação das stablecoins avança no Brasil, o cenário atual mostra que os brasileiros estão cada vez mais se voltando para essas criptomoedas como uma forma de reserva de valor e meio de troca. A expectativa é que a regulamentação traga mais clareza e segurança para o uso dessas moedas digitais no país.
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