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19 de jul 2025

Gestores de fundos imobiliários buscam soluções para CRIs em dificuldades

Gestores de fundos flexibilizam condições para incorporadoras em dificuldades, buscando evitar inadimplência e estabilizar o mercado de CRIs.

Foto: Reprodução

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Diante da crescente inadimplência nos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), gestores de fundos têm adotado estratégias de flexibilização para evitar maiores problemas financeiros. Incorporadoras enfrentam dificuldades para manter os pagamentos em dia, o que gerou preocupação entre credores e investidores.

Recentemente, fundos como Suno e Banestes têm negociado waivers e prorrogações de prazos. O fundo Suno Recebíveis Imobiliários (SNCI11) prorrogou por um mês o vencimento de obrigações da construtora RDR, permitindo que a empresa finalize obras e receba pagamentos de clientes. "Os gestores têm aceitado repactuações para evitar o inadimplemento", afirmou Carlos Brihy, diretor da consultoria Alvarez & Marsal.

O fundo Banestes Recebíveis (BCRI11) também anunciou a flexibilização de condições para CRIs do Grupo WAM, que enfrenta reestruturação. Um dos CRIs teve o prazo de vencimento estendido em dois anos, enquanto outro entrou em inadimplência. Marcos Amaral Vargas, diretor de gestão de recebíveis na Banestes, destacou que a empresa precisa de respiro para garantir a operação.

Impactos no Mercado

Outros fundos, como o Urca Prime Renda (URPR11), também estão em negociações. Apesar de uma inadimplência relativamente baixa de 4,5%, os gestores abriram mão temporariamente de juros para que as incorporadoras terminem as obras. Essa decisão resultou em uma redução de R$ 45 milhões na distribuição de dividendos em 2024, levando a uma queda significativa no valor das cotas do fundo.

Além disso, a situação atual dos CRIs tem gerado um aprimoramento no mercado. Lucas Drummond, líder de securitização da Opea, observou um aumento na contratação de firmas de engenharia e contabilidade para monitorar as operações. Essa mudança visa garantir maior segurança nas transações e no fluxo de caixa das empresas envolvidas.

Os gestores reconhecem que, embora as negociações sejam amistosas, elas geralmente implicam custos adicionais, como multas e garantias. "Nunca sai de graça", ponderou Rafael Carlos, sócio-diretor da Alvarez & Marsal. A situação dos CRIs continua a ser monitorada de perto, com a expectativa de que as medidas adotadas ajudem a estabilizar o mercado.

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