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21 de jul 2025

Agência revela lista de empresas inadimplentes no programa de biocombustíveis

ANP proíbe 33 distribuidoras de combustíveis de adquirir produtos após inadimplência no programa RenovaBio, visando equidade no setor.

Frentista abastecendo carro em um posto de combustíveis no centro de São Paulo. (Foto: Pedro Affonso/Folhapress)

Frentista abastecendo carro em um posto de combustíveis no centro de São Paulo. (Foto: Pedro Affonso/Folhapress)

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A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) anunciou, nesta segunda-feira (21), a sanção de 33 distribuidoras de combustíveis por inadimplência no programa RenovaBio. Essas empresas não cumpriram as metas de aquisição de Créditos de Descarbonização (CBios), essenciais para a redução das emissões de gases do efeito estufa. A partir de 22 de julho, as distribuidoras inadimplentes estarão proibidas de adquirir combustíveis de produtores nacionais e importadores.

As sanções incluem multas que podem variar de R$ 100 mil a R$ 500 milhões, conforme o Decreto nº 9.888, de 2019. O programa RenovaBio, criado em 2017, estabelece metas ambiciosas, como a redução de 10% das emissões até 2030. A ANP enfatizou que a aplicação de sanções é crucial para promover a isonomia entre os agentes do setor e garantir o cumprimento das obrigações ambientais.

Impacto no Setor

A inadimplência no setor de biocombustíveis tem se tornado um problema crescente desde 2021. A ANP destacou que a falta de cumprimento das metas gera uma vantagem competitiva indevida para as empresas que não pagam pelos CBios. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirmou que a publicação da lista de inadimplentes é fundamental para assegurar segurança jurídica às empresas que cumprem as obrigações.

Em 2024, apenas 77% da meta do RenovaBio foi atendida, resultando em prejuízos diretos aos concorrentes e desequilíbrio no mercado. As multas aplicadas pela ANP totalizam R$ 505 milhões, mas apenas R$ 17 milhões foram quitados ou parcelados, enquanto R$ 85 milhões estão sob liminares. As negociações de CBios na B3 alcançaram R$ 2,88 bilhões nos primeiros seis meses de 2025, com a emissão de 21,37 milhões de certificados, representando mais de 21 milhões de toneladas de CO2 equivalente que deixaram de ser emitidas.

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