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21 de jul 2025

Fluxo estrangeiro recua e impacta negativamente a Bolsa em julho

Investidores estrangeiros retiram R$ 8,2 bilhões da Bolsa brasileira em julho, após forte entrada de R$ 26,9 bilhões no primeiro semestre.

Um painel eletrônico da Bolsa de Valores B3 do Brasil em São Paulo, Brasil, 25 de julho de 2019. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Um painel eletrônico da Bolsa de Valores B3 do Brasil em São Paulo, Brasil, 25 de julho de 2019. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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Após um primeiro semestre de 2025 marcado por forte entrada de capital estrangeiro na Bolsa brasileira, com R$ 26,9 bilhões em ações, a tendência começou a se inverter em julho. Esse movimento foi impulsionado pela rotação global de recursos para a América Latina, que favoreceu os mercados locais em detrimento dos Estados Unidos.

Em julho, os investidores estrangeiros retiraram R$ 4,0 bilhões do mercado à vista e R$ 4,2 bilhões dos contratos futuros, refletindo uma recuperação das bolsas americanas e a desvalorização do Ibovespa. Apesar das saídas, o primeiro semestre foi o melhor para os investidores estrangeiros desde 2022, com entradas líquidas significativas, mesmo com uma leve saída de R$ 2,2 bilhões no mercado futuro.

Desempenho do Mercado

Os investidores institucionais locais mantiveram uma posição vendedora líquida, com saídas de R$ 8,4 bilhões no mercado à vista, embora tenham registrado entradas de R$ 6,0 bilhões em futuros. Por outro lado, os investidores pessoa física apresentaram um desempenho positivo em junho, com entradas líquidas de R$ 2,0 bilhões no mercado à vista.

Os dados preliminares de julho indicam uma continuidade desse movimento, com entradas de R$ 1,2 bilhão no mercado à vista e R$ 2,3 bilhões em futuros. A indústria de fundos também mostrou recuperação, com captação líquida positiva de R$ 13,6 bilhões em junho, impulsionada principalmente pelos fundos de renda fixa.

Análise de Desempenho

No acumulado do primeiro semestre, as ações brasileiras tiveram um desempenho robusto, com alta de 15,4% em reais e 31,3% em dólares, o melhor resultado em moeda local desde 2016. Esse crescimento foi sustentado por uma menor exposição do Brasil a tensões comerciais globais e um dólar mais fraco. Contudo, desde junho, o Ibovespa ficou atrás dos índices internacionais, apresentando queda de 0,9% em reais e 1,5% em dólares, enquanto o S&P 500 e o MSCI ACWI subiram 6,1% e 4,3%, respectivamente.

Apesar da reversão parcial dos fluxos estrangeiros em julho, a XP Investimentos mantém uma visão otimista sobre as ações brasileiras, acreditando que a rotação global de capital para fora dos EUA pode continuar, especialmente em um ambiente de dólar fraco e com maior atenção dos investidores globais para a América Latina.

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