Cinco informações essenciais para você começar a terça-feira, 22 de julho
Mercados enfrentam incertezas com investigações no Brasil e aquisições no setor farmacêutico, enquanto tarifas dos EUA geram apreensão.

Ações globais operavam perto da estabilidade nesta terça-feira antes de balanços de big techs. (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)
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A terça-feira (22) inicia com insegurança nos mercados financeiros, à medida que investidores expressam preocupações sobre as negociações comerciais e a resiliência das empresas frente às tarifas dos EUA, que têm um prazo final em 1º de agosto. A pressão sobre os índices de ações aumenta, gerando dúvidas sobre a sustentabilidade da recente alta. Gestores de fundos intensificaram suas apostas em ativos de risco, na expectativa de que o presidente Donald Trump possa recuar nas ameaças tarifárias.
Investigação no Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou uma investigação sobre possíveis negociações com informações privilegiadas no mercado de câmbio brasileiro. A ordem foi emitida em resposta a um pedido do Procurador-Geral do Brasil, após relatos de transações significativas antes e depois do anúncio das tarifas em 9 de julho. Essa investigação pode impactar a confiança dos investidores no mercado local.
Movimentações no Setor Farmacêutico
Em outro destaque, a Sanofi anunciou a aquisição da biotecnologia britânica Vicebio por até US$ 1,6 bilhão. A farmacêutica pagará US$ 1,15 bilhão inicialmente, com a possibilidade de pagamentos adicionais de até US$ 450 milhões dependendo de marcos futuros. O CEO Paul Hudson busca inovações que complementem as ofertas da Sanofi, especialmente em vacinas experimentais para doenças respiratórias.
Cenário Global
No cenário global, o índice Stoxx Europe 600 caiu 0,2%, enquanto os futuros do S&P 500 mostraram pouca movimentação após o índice atingir um novo recorde na segunda-feira. As ações japonesas também enfrentaram queda, acompanhadas pela desvalorização do iene, em meio a preocupações sobre gastos fiscais após um revés eleitoral da coalizão do primeiro-ministro Shigeru Ishiba.
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