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23 de jul 2025

Brasil deve diversificar comércio diante dos riscos da política de Trump

Empresários pressionam governo brasileiro por negociações urgentes após aumento de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos nacionais.

Crise no comércio exterior deflagrada por Trump exige busca de novas rotas (Foto: Robin Van Lonkhuijsen/AFP)

Crise no comércio exterior deflagrada por Trump exige busca de novas rotas (Foto: Robin Van Lonkhuijsen/AFP)

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Aumento de Tarifas dos EUA Impacta Relações Comerciais com o Brasil

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. Essa medida gera preocupações significativas nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com empresários buscando alternativas para mitigar os efeitos negativos.

O governo brasileiro enfrenta dificuldades para estabelecer um diálogo com a Casa Branca, já que não possui um canal direto de comunicação. Gabrielle Trebat, diretora da McLarty Associates, ressalta que o apoio do empresariado americano é crucial para abrir espaço para negociações. Sem um interlocutor designado por Trump, o Brasil não pode formalmente solicitar o adiamento das tarifas.

Desafios nas Negociações

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou a disposição do governo brasileiro em negociar, mas a falta de um canal direto limita as possibilidades. Nick Zimmerman, consultor da Dinâmica Americas, observa que a ausência do governo Lula em Washington dificulta a articulação, permitindo que figuras como Eduardo Bolsonaro ganhem espaço.

Empresários de setores variados, como farmacêutico e químico, já estão pressionando o governo brasileiro para que busque um entendimento com a administração Trump. Trebat menciona que o empresariado brasileiro está disposto a oferecer concessões, como a redução de tarifas no mercado de etanol.

Pressão do Setor Privado

A mobilização do setor privado pode ser decisiva. Em situações anteriores, Trump recuou de tarifas sobre produtos do México e do Canadá após pressão de líderes empresariais. Contudo, a situação com o Brasil é mais complexa, pois não há um acordo de livre comércio que facilite uma resposta coordenada.

Com a data de implementação das tarifas se aproximando, o Brasil enfrenta um cenário desafiador. A articulação do setor privado americano pode ser a chave para evitar um impacto negativo nas relações comerciais entre os dois países.

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