23 de jul 2025
Ibovespa inicia o dia em queda enquanto aguarda balanços e acordos nos EUA
Ibovespa cai com resultados fracos da Weg, enquanto investidores aguardam balanços de grandes empresas e acordos comerciais entre EUA e Japão.

WEG (WEGE3) registra lucro de R$1,59 bilhão no segundo trimestre, abaixo do esperado pelo mercado (Foto: Reprodução)
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O Ibovespa registrou leve baixa de 0,2%, alcançando 133.763 pontos nesta quarta-feira, 23 de agosto. O movimento ocorre em um dia com agenda econômica reduzida, enquanto investidores aguardam balanços de grandes empresas e desdobramentos de acordos comerciais entre Estados Unidos e Japão.
As ações da Weg (WEGE3) se destacaram negativamente, apresentando queda superior a 5% após resultados financeiros abaixo das expectativas. A empresa reportou lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no segundo trimestre, um aumento de 10,4% em relação ao ano anterior, mas 2,8% inferior ao trimestre anterior. O dólar também subiu, cotado a R$ 5,5722, em alta de 0,13%.
Cenário Internacional
Os mercados internacionais operam em alta, impulsionados pelo novo acordo comercial entre EUA e Japão, que estabelece tarifas de 15% sobre importações, incluindo automóveis. O índice Nikkei 225 no Japão subiu mais de 2%, refletindo um desempenho robusto do setor automotivo. Na Europa, os principais índices também mostraram forte valorização, com o Stoxx 600 avançando 1,03%.
Os investidores estão atentos aos balanços de gigantes da tecnologia, como Alphabet, IBM e Tesla, que serão divulgados após o fechamento do mercado. Na véspera, o Ibovespa fechou em leve baixa de 0,10%, mesmo com a valorização de ações da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
Expectativas Econômicas
Além dos resultados corporativos, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,31% na terceira quadrissemana de julho, com destaque para o grupo Habitação, que apresentou variação de 0,77%. O dia ainda reserva a divulgação de dados de confiança do consumidor na zona do euro e vendas de moradias usadas nos EUA, além do fluxo cambial semanal pelo Banco Central às 14h30.
O cenário permanece volátil, com os investidores monitorando de perto as repercussões dos acordos comerciais e os resultados financeiros das empresas.
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