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23 de jul 2025

Vale enfrenta ceticismo sobre preços do minério apesar de alta nas ações

Vale reporta produção de minério de ferro acima das expectativas, mas queda nas vendas gera preocupações sobre a demanda e preços futuros.

Vale: mineradora reporta prévia operacional (Foto: Washington Alves/Reuters)

Vale: mineradora reporta prévia operacional (Foto: Washington Alves/Reuters)

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A Vale (VALE3) divulgou, na noite de terça-feira, 22, sua prévia operacional do segundo trimestre de 2025, apresentando crescimento de 2% na produção de minério de ferro, superando as expectativas do mercado. No entanto, as vendas caíram, refletindo uma demanda fraca e uma mudança na estratégia da empresa, que prioriza produtos de menor custo.

Os analistas do BTG Pactual destacaram que a produção de minério de ferro alcançou 325 a 335 milhões de toneladas anuais, mas a queda nos embarques e nos preços por tonelada indicam um cenário desafiador. A estratégia da Vale de focar em pellet feed em vez de pelotas é uma resposta à demanda por minérios de maior qualidade. A XP Investimentos avaliou os resultados como neutros, ressaltando a diversificação do portfólio da mineradora.

Desempenho em Metais Básicos

Os números também mostraram um desempenho positivo em cobre e níquel, com produção superando as expectativas em 3%. A produção de níquel e cobre foi a maior desde 2021 e 2019, respectivamente. O Bradesco BBI reiterou sua recomendação de compra, destacando que a produção de iodetos de níquel no Sistema Norte atingiu o maior nível desde 2021, apesar da queda nas vendas.

O Morgan Stanley projetou um EBITDA de US$ 3,15 bilhões para o trimestre, em linha com as expectativas, apesar da redução nas remessas de pelotas. O preço realizado do minério foi de US$ 85,1 por tonelada, ligeiramente acima das previsões, mas ainda inferior ao ano anterior. O Itaú BBA também manteve sua recomendação de compra, com um preço-alvo de US$ 13 por ADR.

Expectativas Futuras

Os analistas permanecem cautelosos quanto ao futuro da Vale, com o BTG Pactual prevendo revisões negativas para o segundo semestre de 2025, à medida que os investidores ajustam suas expectativas a um cenário de preços mais fracos. O banco estima que o minério de ferro deve ser negociado a US$ 95 a tonelada em 2025 e US$ 85 em 2026. Em contrapartida, o Goldman Sachs vê métricas operacionais promissoras e mantém sua recomendação de compra, com um preço-alvo de US$ 15,50 por ADR, indicando um potencial de alta de 49,75%.

Os resultados completos do segundo trimestre serão divulgados no próximo dia 31 de julho.

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