24 de jul 2025
Arrecadação federal atinge R$ 234 bilhões em junho e registra novo recorde
Arrecadação federal brasileira cresce 6,62% em junho de 2025, alcançando R$ 234,594 bilhões, impulsionada por vendas e massa salarial.

Foto: Pixabay
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A arrecadação federal no Brasil atingiu R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, marcando um crescimento real de 6,62% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Este valor representa o maior montante já registrado para o mês de junho desde o início da série histórica em 1995, conforme dados divulgados pela Receita Federal.
No acumulado do primeiro semestre, a arrecadação totalizou R$ 1,426 trilhão, superando as expectativas fiscais e refletindo um aumento real de 4,38% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho positivo é atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento nas vendas de bens e serviços e a evolução da massa salarial, que cresceu 12,2%.
Fatores Impulsionadores
Entre os tributos que contribuíram para esse resultado, destaca-se o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que arrecadou R$ 8 bilhões em junho, um crescimento real de 38,83%. A Receita Federal também observou um aumento significativo na arrecadação do Imposto de Renda sobre ganhos de capital, que cresceu 19,19%, totalizando R$ 25,044 bilhões.
Além disso, a arrecadação previdenciária subiu 6,61%, enquanto o PIS/Cofins registrou um crescimento real de 4,95%. Apesar dos resultados positivos, as receitas provenientes de royalties da exploração de petróleo apresentaram uma queda de 9,09% em junho, totalizando R$ 7,959 bilhões.
Contexto Econômico
Esse crescimento na arrecadação é um reflexo da recuperação econômica do Brasil, que vinha enfrentando desafios desde a queda significativa em 2020, quando a arrecadação foi impactada pela pandemia. Desde então, o governo tem implementado medidas tributárias para aumentar a receita, como a tributação de fundos exclusivos e a cobrança de impostos sobre combustíveis.
As expectativas fiscais para o ano são otimistas, com o governo estabelecendo uma meta de déficit zero. Recentemente, a previsão de déficit foi ajustada para R$ 26,3 bilhões, permitindo uma folga de R$ 4,6 bilhões em relação ao piso da meta. A melhora nas receitas é vista como um passo importante para equilibrar as contas públicas e garantir um cenário fiscal mais favorável.




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