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25 de jul 2025

LVMH negocia com Trump para proteger suas marcas de luxo em meio a desafios comerciais

Bernard Arnault busca evitar tarifas de 30% dos EUA enquanto a LVMH enfrenta queda de lucros e ações. Família investe mais de US$ 1 bilhão na empresa.

Louis Vuitton: ameaça de tarifas nos EUA pressiona dona da marca a negociar acordo (Foto: CFOTO/Future Publishing /Getty Images)

Louis Vuitton: ameaça de tarifas nos EUA pressiona dona da marca a negociar acordo (Foto: CFOTO/Future Publishing /Getty Images)

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O bilionário francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, está intensificando esforços para evitar a imposição de tarifas de 30% pelos Estados Unidos. Nos últimos dias, ele se reuniu com líderes europeus, incluindo o chanceler alemão Friedrich Merz, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Arnault também mantém diálogo com o presidente francês Emmanuel Macron e o ex-presidente Donald Trump, expressando otimismo sobre a possibilidade de um acordo antes do prazo estabelecido para o próximo mês.

A LVMH enfrenta um cenário desafiador, com uma queda de 22% no lucro líquido do primeiro semestre, impulsionada pela retração na divisão de moda e artigos de couro. A desaceleração econômica na China e a incerteza em relação às tarifas nos EUA, que representam um terço das vendas do conglomerado, têm afetado a confiança dos consumidores. As ações da LVMH caíram mais de 30% desde janeiro, levantando preocupações sobre a resiliência do modelo de negócios da empresa, que abriga mais de 75 marcas.

Estratégias e Investimentos

Para demonstrar confiança no futuro da LVMH, a família Arnault investiu mais de US$ 1 bilhão em ações da empresa desde janeiro, aumentando sua participação para mais de 50% até o início do próximo ano. Arnault planeja abrir uma segunda fábrica da Louis Vuitton no Texas até 2027, uma estratégia que já se mostrou eficaz para evitar tarifas anteriormente. Ele também enfatizou a importância de manter a exclusividade e a qualidade dos produtos de luxo, descartando a venda da divisão de champanhes e conhaques Moët Hennessy, apesar de sua vulnerabilidade a tarifas.

Arnault destacou que a LVMH é robusta o suficiente para enfrentar o atual período de incerteza, mas alertou que outras marcas de luxo podem ser mais suscetíveis ao impacto das tarifas e ao cenário econômico. Ele afirmou que a prioridade é avançar no mercado de luxo e simplificar a estrutura da empresa, preparando a nova geração de gestores, incluindo seus filhos, para assumir papéis de liderança no grupo.

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