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25 de jul 2025

Vendas em leilões caem 6% no primeiro semestre e geram preocupações no mercado de arte

O mercado de arte enfrenta crise com queda de 6% nas vendas, enquanto jovens preferem itens de luxo e colecionáveis menores.

A obra "Ups and Downs" de KAWS, estimada entre £30.000 e £50.000, em exibição durante uma prévia no showroom da Phillips, no centro de Londres, antes do leilão Evening and Day Editions. Data da foto: sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. (Foto: Ian West/PA Images via Getty Images)

A obra "Ups and Downs" de KAWS, estimada entre £30.000 e £50.000, em exibição durante uma prévia no showroom da Phillips, no centro de Londres, antes do leilão Evening and Day Editions. Data da foto: sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. (Foto: Ian West/PA Images via Getty Images)

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As vendas de arte em leilões enfrentaram uma queda significativa, com uma redução de 6% no primeiro semestre de 2025, totalizando US$ 3,98 bilhões. Este é o menor valor registrado em uma década, segundo dados da ArtTactic. O declínio é parte de uma tendência que se estende por três anos, refletindo uma crise mais profunda no mercado de arte, especialmente entre colecionadores mais velhos.

O segmento de arte contemporânea e pós-guerra, que historicamente impulsionou as vendas, também sofreu uma queda acentuada de 19% no mesmo período. Fatores como preocupações econômicas globais, inflação e tensões geopolíticas estão impactando a confiança dos investidores, criando um ambiente cauteloso. Apesar do aumento na riqueza dos mais ricos, com os 10% mais ricos dos EUA acumulando US$ 37 trilhões desde a pandemia, o mercado de arte parece estar passando por uma transformação estrutural.

Mudança de Geração

A transição de riqueza dos baby boomers para as gerações mais jovens, como millennials e Gen Z, está moldando o futuro do mercado. Muitos colecionadores mais velhos estão diminuindo suas coleções ou vendendo obras, enquanto os jovens, que cresceram em um mundo digital, podem não se interessar tanto por obras de artistas do século XX. Com mais de US$ 100 trilhões em riqueza prestes a ser transferida, especialistas alertam para uma possível crise existencial no setor.

Os leilões estão se adaptando a essa nova realidade, com um aumento nas vendas de itens de luxo e colecionáveis menores. As vendas de joias, por exemplo, cresceram 68% no primeiro semestre de 2025. As casas de leilão estão investindo em vendas online, que atraem um público mais jovem, com 80% das ofertas feitas pela internet.

Perspectivas Futuras

A CEO da Christie's, Bonnie Brennan, destacou a importância de atender às demandas dos novos colecionadores. A casa de leilões viu suas vendas de luxo, que incluem carros clássicos e joias, crescerem 29%. O mercado de arte, embora em declínio, ainda apresenta oportunidades, especialmente para obras com preços abaixo de US$ 50 mil, que estão atraindo forte interesse.

A adaptação às novas preferências dos colecionadores mais jovens será crucial para a sobrevivência do mercado de arte. As casas de leilão estão se esforçando para se manter relevantes, oferecendo produtos que atendam às expectativas e interesses dessa nova geração.

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