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26 de jul 2025

IFIX em alta revela a resiliência e a confiança nos fundos imobiliários

Fundos imobiliários se destacam com valorização de 10,35% no primeiro semestre, apesar de incertezas tributárias e juros elevados.

Fabio Luis Teixeira/InfoMoney

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O cenário econômico brasileiro se destaca pela Selic elevada a 15% ao ano, o maior nível em duas décadas, e pela discussão sobre a tributação de fundos imobiliários. Apesar dessas adversidades, o IFIX, principal índice dos fundos imobiliários, apresentou uma valorização de 10,35% no primeiro semestre, a maior desde 2019. Essa performance positiva reflete a resiliência do setor, conforme apontam especialistas.

Marcos Baroni, head de Fundos Imobiliários da Suno Research, destaca que a valorização do IFIX, mesmo em um ambiente de juros altos e incertezas tributárias, demonstra a força dos fundos imobiliários. Ele observa que investidores que se posicionam antes do início do ciclo de queda da Selic podem obter retornos significativos. Baroni afirma que a alta recente é impulsionada pelo componente de rendimento dos fundos, que continua atraente, mesmo com o Tesouro IPCA oferecendo prêmios superiores a 7,5%.

Expectativas Futuras

A análise de Marx Gonçalves, head de fundos listados da XP, ressalta que o foco deve estar nas taxas futuras, não apenas na Selic atual. Ele menciona que, no final do ano passado, as taxas prefixadas estavam em 16%, enquanto hoje estão em torno de 14%. Essa redução na curva de juros impacta diretamente a precificação dos fundos.

Além das questões de juros, o mercado enfrenta incertezas regulatórias. Uma proposta do governo federal visa tributar em 5% os rendimentos distribuídos por fundos imobiliários a partir de 2026. Embora essa proposta ainda não tenha avançado, a discussão continua a gerar preocupação entre investidores.

Regulação e Responsabilidade

Recentemente, o Congresso derrubou um veto que isentou os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros) e FIIs da incidência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Baroni observa que, mesmo em um cenário desafiador, os fundos imobiliários continuam a apresentar desempenho positivo e crescimento na base de cotistas.

A responsabilidade dos cotistas de FIIs também é um ponto importante. A Lei nº 8.668 limita essa responsabilidade ao valor das cotas subscritas. A Resolução CVM nº 175 introduziu a possibilidade de constituição de fundos com ou sem responsabilidade limitada, oferecendo mais flexibilidade aos investidores.

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