27 de jul 2025
EUA e China devem prorrogar trégua tarifária por mais 90 dias, aponta jornal
Estados Unidos e China estendem trégua tarifária por três meses e iniciam negociações em Estocolmo sobre comércio e produção industrial.

EUA e China devem negociar trégua tarifária por mais 90 dias (Foto: Montagem de fotos)
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Os Estados Unidos e a China anunciaram a prorrogação da trégua tarifária por mais três meses, conforme reportado pelo South China Morning Post. A pausa nas tarifas, que terminaria em 12 de agosto, permitirá que ambos os países evitem a imposição de novas tarifas durante esse período.
As negociações comerciais ocorrerão em Estocolmo, com a participação do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e do vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng. Bessent expressou otimismo quanto à extensão da trégua, que abordará temas como as compras de petróleo da China da Rússia e do Irã, além de questões relacionadas à produção industrial.
Temas em Discussão
As conversas em Estocolmo visam não apenas a prorrogação da suspensão de tarifas, mas também a colaboração em áreas como o combate ao tráfico de fentanil. Bessent destacou que o comércio com a China está em um "ótimo momento", e a expectativa é que a trégua seja estendida. A possibilidade de um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping em uma cúpula na Coreia do Sul também está em pauta.
A situação atual reflete a complexidade das relações comerciais entre as duas potências, que enfrentam desafios como as tarifas elevadas sobre produtos chineses e as sanções relacionadas ao petróleo. A China busca a remoção da tarifa de 20% sobre insumos químicos para fentanil, embora analistas acreditem que essa demanda não será atendida nesta rodada de negociações.
Impactos e Expectativas
A extensão da trégua tarifária é vista como um passo importante em um cenário de incertezas econômicas. A comunidade empresarial americana se mostra otimista, considerando que a redução de tarifas poderia beneficiar as exportações dos EUA. Além disso, os EUA esperam que a China reduza sua produção industrial, que pressiona os mercados globais.
As negociações em Estocolmo são uma oportunidade para abordar questões pendentes e buscar um entendimento mais amplo, que pode impactar o comércio global. A situação permanece delicada, com a China reafirmando sua posição em não colaborar com tentativas de prejudicar a economia russa, enquanto as importações chinesas de petróleo dos EUA caíram para zero em junho.
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