28 de jul 2025
ETFs de small caps e ESG superam Ibov com dividendos no primeiro semestre
ETFs brasileiros superam o Ibovespa no primeiro semestre de 2025, com TRIG11 liderando com alta de 36% em meio a incertezas fiscais.

Foto: Pixabay
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O primeiro semestre de 2025 trouxe turbulências ao mercado financeiro brasileiro, impactado por incertezas fiscais e pressões externas, como novas tarifas propostas por Donald Trump. Apesar desse cenário adverso, alguns ETFs se destacaram, apresentando valorização superior a 20%. Um estudo da Quantum Finance revelou que os 15 principais ETFs tiveram ganhos que superaram o desempenho do Ibovespa, que subiu apenas 15% no mesmo período.
O ETF que liderou o ranking foi o TRIG11, com uma impressionante alta de 36%. Este fundo replica o índice Teva Ações Micro Caps, focando em empresas de menor capitalização na bolsa. Segundo Werner Roger, CIO da Trígono Capital, o sucesso do TRIG11 está ligado ao perfil das empresas em sua carteira, especialmente as de tecnologia. O fundo investe em empresas com valor de mercado acima de R$ 300 milhões, excluindo aquelas com patrimônio líquido negativo.
Desempenho dos ETFs
Outros ETFs que se destacaram incluem o SCVB11, voltado para small caps brasileiras, e o BDO11, que investe em empresas com mais de 50% da receita oriunda do mercado interno. Ambos são geridos pela Investo. Danilo Moreno, especialista da Investo, atribui o bom desempenho a uma combinação de fatores internos e externos. Ele destacou que, apesar das preocupações iniciais sobre a política fiscal e a curva de juros, o Brasil apresentou avanços que melhoraram a percepção de risco.
Além dos ETFs focados em small caps, a lista de destaques inclui fundos voltados para dividendos, futuros de commodities e produtos financeiros com foco em ESG, que enfrentaram resistência nos últimos meses.
Riscos e Cuidados
Investidores devem estar cientes dos riscos associados aos ETFs. Moreno enfatiza a importância de entender a metodologia e a composição do índice replicado para garantir que o fundo esteja alinhado aos objetivos de investimento. Além disso, é crucial considerar os custos, tanto explícitos quanto implícitos, e a volatilidade que pode variar entre os diferentes fundos. Fatores como concentração setorial e variação cambial também devem ser levados em conta na escolha do investimento.
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