29 de jul 2025
Aluguel de imóveis comerciais cresce 4,34% no primeiro semestre de 2023
Os aluguéis comerciais crescem 4,34% em 2025, com Niterói liderando a valorização a 21,04%, enquanto vendas enfrentam dificuldades.

Salas de escritório (Foto: Pixabay)
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O mercado de imóveis comerciais apresentou um desempenho positivo no primeiro semestre de 2025, com os aluguéis crescendo 4,34% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em contraste, os preços de venda aumentaram apenas 1,68%, refletindo uma tendência de valorização da locação que se intensificou desde o final de 2021.
Os dados do Índice FipeZAP mostram que a alta dos aluguéis superou a inflação oficial, que foi de 2,99% no período. Em junho, a locação comercial registrou um aumento de 0,56%, enquanto as vendas subiram apenas 0,30%. Essa dinâmica sugere que o mercado de locação continua aquecido, enquanto a compra e venda de imóveis ainda enfrenta desafios.
No acumulado de 12 meses até junho, os aluguéis comerciais tiveram uma valorização de 7,09%, superando tanto o IPCA, que foi de 5,35%, quanto o IGP-M, que registrou 4,39%. A demanda por locações é impulsionada pela recuperação do setor de serviços e pelo aumento das ocupações, enquanto a alta da Selic, iniciada em setembro de 2024, limita as decisões de compra.
Desempenho Regional
Entre as cidades analisadas, Niterói se destacou com um crescimento expressivo de 21,04% nos aluguéis, enquanto Curitiba liderou a valorização dos imóveis à venda, com alta de 6,61% nos últimos 12 meses. Em São Paulo, os preços médios do metro quadrado para venda atingiram R$ 10.320, enquanto para locação o valor foi de R$ 56,78.
Os investidores ainda encontram no setor comercial uma rentabilidade atrativa, com um retorno médio de 6,90% ao ano em aluguéis, superior ao rendimento de imóveis residenciais, que foi de 5,93%. Contudo, esses números ainda estão abaixo do retorno esperado de aplicações financeiras tradicionais, o que pode limitar novos investimentos.
O cenário atual indica que, enquanto a locação se mantém forte, o mercado de vendas continua a se recuperar de forma cautelosa, refletindo a incerteza econômica que persiste desde as crises anteriores.
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