29 de jul 2025
Barclays supera expectativas com lucro no segundo trimestre impulsionado por investimentos
Barclays reporta lucro pré tax de £2,5 bilhões e anuncia recompra de ações de £1 bilhão, impulsionado por forte desempenho em banco de investimento.

Um arranha-céu One Churchill Place, sede do Barclays Plc, em Canary Wharf, Londres, Reino Unido, na quinta-feira, 7 de janeiro de 2021. (Foto: Bloomberg | Bloomberg | Getty Images)
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O Barclays anunciou um lucro pré-tax de £2,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, superando as expectativas de analistas que projetavam £2,23 bilhões. O resultado reflete um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior e é impulsionado pelo desempenho robusto da unidade de banco de investimento.
A instituição também revelou um programa de recompra de ações no valor de £1 bilhão. Essa estratégia visa fortalecer a confiança dos investidores e otimizar o capital, em um momento em que o banco se beneficia da volatilidade do mercado que elevou as receitas de investimento.
Os receitas do grupo alcançaram £7,2 bilhões, alinhando-se às previsões do mercado. A unidade de banco de investimento, que é um pilar fundamental para o Barclays, registrou uma receita de £3,3 bilhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. O crescimento foi sustentado por um aumento nas receitas de juros e de negociação, apesar da queda nas taxas de consultoria e comissões.
Desafios e Estratégias
O CEO C.S. Venkatakrishnan destacou que o banco está no caminho certo para cumprir os objetivos de seu plano de três anos, que já gerou metade do crescimento de receita esperado e dois terços das economias de custos planejadas, totalizando £2 bilhões. No entanto, o Barclays enfrenta desafios, como mudanças nas regras de alavancagem de capital nos EUA, que podem intensificar a concorrência no mercado de dívida.
Além disso, o cenário bancário britânico está em transformação, com a aquisição da TSB pelo Santander, o que pode impactar a posição do Barclays no mercado. A inflação persistente também pode levar o Banco da Inglaterra a adotar uma postura cautelosa em relação a cortes nas taxas de juros, afetando a margem de juros líquida dos bancos no Reino Unido.
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