29 de jul 2025
Tarifas de 2 de abril não são o fim do mundo, afirma especialista a empresários americanos
Tarifas de 15% a 20% sobre importações podem elevar preços de produtos essenciais, afetando pequenas empresas e consumidores.

O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fala ao lado do Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, durante uma coletiva de imprensa nas dependências do governo Rosenbad, após a conclusão das negociações comerciais entre os EUA e a China, em Estocolmo, Suécia, 29 de julho de 2025. (Foto: Magnus Lejhall/tt | Via Reuters)
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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, está prestes a implementar tarifas que podem variar entre 15% e 20% sobre produtos de países que não firmaram acordos comerciais. A decisão, que deve ser anunciada até 1º de agosto, gera preocupações, especialmente entre pequenas empresas que dependem de importações.
O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, tentou minimizar o impacto das chamadas "snapback tariffs", sugerindo que essas tarifas poderiam ser temporárias. Em entrevista, ele afirmou que não seria o fim do mundo se as tarifas fossem aplicadas por um curto período, desde que as negociações com os países afetados estejam em andamento. Contudo, essa afirmação pode não ser suficiente para tranquilizar os empresários americanos, que já enfrentam incertezas.
As tarifas propostas têm gerado um clima de apreensão no setor empresarial. Com mais de 90% dos importadores nos EUA sendo pequenas empresas, a pressão para absorver os custos das tarifas sem repassar aos consumidores está aumentando. Especialistas alertam que, caso as tarifas sejam implementadas, os preços de produtos como licores, pães, café, peixes e cervejas podem subir, impactando diretamente o bolso do consumidor.
A administração Trump mantém a posição de que o prazo para a implementação das tarifas não será alterado, mesmo com as negociações comerciais ainda em aberto. A expectativa é que, caso não haja acordos, as tarifas entrem em vigor conforme anunciado anteriormente, o que pode complicar ainda mais a situação para as empresas americanas.
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