30 de jul 2025
Bradesco deve apresentar resultados decepcionantes após balanço do Santander
Santander decepciona com resultados, enquanto Bradesco projeta lucro de R$ 6 bilhões e ROE de 14,5%, apesar de leve aumento na inadimplência.

Foto: Reprodução
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A temporada de resultados do segundo trimestre de 2025 teve início nesta quarta-feira (30), com a divulgação do balanço do Santander, que não atendeu às expectativas de analistas e investidores, resultando em oscilações nas ações. Em contraste, o Bradesco deve apresentar um desempenho positivo, com lucro estimado em R$ 6 bilhões e um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 14,5%.
O JP Morgan projeta que o Bradesco terá um trimestre sólido, com crescimento da carteira de crédito impulsionado por linhas mais seguras. Apesar de um leve aumento na inadimplência, que pode subir cerca de 10 pontos base, o custo do risco permanece em níveis considerados saudáveis, em torno de 3,2%. A XP Investimentos também prevê um bom desempenho, mantendo a trajetória positiva dos últimos trimestres.
Expectativas e Desempenho
O crescimento da carteira de crédito do Bradesco deve desacelerar, passando de 12,9% no primeiro trimestre para 12,0% no segundo, alinhando-se à faixa de guidance do banco para 2025, que varia entre 4% e 8%. A margem financeira com clientes deve apresentar um crescimento robusto, enquanto a margem financeira de mercado, que contribuiu com R$ 462 milhões no primeiro trimestre, deve cair para zero devido à pressão das taxas de juros elevadas.
O Goldman Sachs, embora prefira o Itaú, também acredita que o Bradesco se manterá em segundo lugar, com um lucro de R$ 6 bilhões, representando um aumento de 3% em relação ao trimestre anterior e 28% em relação ao ano. A margem financeira líquida, descontadas as provisões, deve melhorar, passando de R$ 9,6 bilhões no primeiro trimestre para R$ 10 bilhões no segundo.
Os resultados do Bradesco, se confirmados, poderão reforçar a confiança do mercado na instituição, mesmo diante de um cenário de leve aumento na inadimplência e desaceleração no crescimento da carteira de crédito.
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