Gastos para socorrer afetados pelo tarifaço de Trump podem ser excluídos do orçamento
Vital do Rego propõe excluir gastos com apoio a empresas da meta fiscal para enfrentar impactos das tarifas de Donald Trump.

Sede do TCU, em Brasília (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)
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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rego, propôs que os gastos do governo para apoiar empresas afetadas pelas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sejam excluídos da meta fiscal. A medida é considerada essencial para mitigar os impactos econômicos e sociais em um cenário excepcional.
Vital do Rego destacou que a ajuda aos setores prejudicados é crucial para proteger o emprego e a arrecadação do governo. Ele afirmou que um eventual pacote de medidas deve ser flexibilizado em relação ao teto de gastos, dada a natureza imprevisível do evento. O ministro sugeriu que o Executivo utilize dispositivos legais que permitam a abertura de crédito extraordinário para despesas urgentes.
O TCU ainda não recebeu um pedido formal do governo para excluir esses gastos da meta fiscal, que depende de um ato concreto do presidente americano. O decreto assinado por Trump implementa uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. Apesar disso, quase 700 produtos, como suco de laranja e aeronaves da Embraer, foram isentos da sobretaxa.
Entretanto, itens como carne, café e peixes não foram incluídos nas exceções e sofrerão a nova tarifa. A equipe econômica brasileira está avaliando os impactos do tarifaço na economia e no mercado de trabalho, buscando entender a extensão dos danos e as medidas necessárias para enfrentar essa nova realidade.
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