31 de jul 2025
Ásia cai com tensões comerciais enquanto Europa e big techs impulsionam EUA
Mercados globais reagem a resultados corporativos e decisões de juros, com quedas na Ásia e altas na Europa e nos Estados Unidos.

Acordo com os EUA fixou tarifas de 15% sobre exportações sul-coreanas (Foto: Zequn Gui /Unsplash)
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Os mercados globais apresentam movimentos divergentes nesta sexta-feira, 31 de julho, com a Ásia fechando em queda, enquanto a Europa avança, impulsionada por resultados corporativos positivos. Nos Estados Unidos, os índices futuros sobem, beneficiados pelos balanços de Microsoft e Meta.
As bolsas asiáticas encerraram o dia no vermelho, refletindo a decisão do Banco do Japão de manter os juros em 0,5% pela quarta vez consecutiva. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,51%, e o CSI 300, da China, recuou 1,82%. Na Coreia do Sul, o Kospi teve uma leve queda de 0,28%, enquanto o Kosdaq subiu 0,2%. A Samsung avançou quase 2%, apesar de um lucro abaixo do esperado.
Resultados Corporativos em Alta
As bolsas europeias, por sua vez, operam em alta moderada, com o índice Stoxx 600 subindo 0,4%. A Shell reportou lucro ajustado de US$ 4,26 bilhões, superando as expectativas, enquanto a Unilever teve um aumento de 3,8% nas vendas, impulsionada por reajustes de preços. No setor aéreo, Lufthansa e Air France-KLM divulgaram lucros robustos, beneficiados pela demanda em rotas transatlânticas.
Nos Estados Unidos, os índices futuros estão em forte alta, com o Nasdaq 100 subindo 1,35% e o S&P 500 avançando 1%. A Meta reportou um crescimento de 22% na receita trimestral, com lucro líquido de US$ 18,3 bilhões, enquanto a Microsoft teve um aumento de 39% na divisão de nuvem Azure, resultando em um lucro líquido de US$ 27,2 bilhões.
Expectativas e Impactos Econômicos
O clima nos mercados é influenciado pela política monetária dos Estados Unidos e pela expectativa de novos dados econômicos. O Federal Reserve manteve os juros entre 4,25% e 4,5%, sinalizando incertezas sobre cortes futuros. Além disso, um novo acordo comercial entre EUA e Coreia do Sul estabelece tarifas de 15% sobre importações sul-coreanas, o que gerou reações positivas no mercado.
Os investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) e do relatório de criação de empregos (payroll) de julho, que são indicadores cruciais para a avaliação da inflação e do mercado de trabalho. O cenário econômico continua a ser monitorado de perto, com a expectativa de que esses dados influenciem as próximas decisões de política monetária.
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