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31 de jul 2025

CEOs adaptam estratégias diante das mudanças nas tarifas globais

Empresas ajustam operações e investem em produção local nos EUA para enfrentar tensões comerciais e garantir competitividade no mercado global

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Executivos de grandes empresas, como Hydro, Ericsson e AstraZeneca, estão adaptando suas estratégias operacionais em resposta às crescentes tensões comerciais globais. A construção de fábricas nos Estados Unidos e a busca por isenções tarifárias são algumas das medidas adotadas para mitigar riscos e manter a competitividade.

A antiga abordagem de produção "just in time" está sendo substituída por uma estratégia mais cautelosa. As empresas agora priorizam a produção local, buscando estar mais próximas dos consumidores. O CFO da Hydro, Trond Olaf Christophersen, destacou que a empresa já repassa os custos tarifários aos clientes nos EUA, enquanto observa que alguns consumidores estão testando alternativas como aço e plástico.

Mudanças Estruturais

Ericsson, por sua vez, já colhe os frutos de sua fábrica na América do Norte, inaugurada em 2020. O CEO Börje Ekholm afirmou que essa instalação é uma proteção contra a instabilidade política global. A Volvo também está ampliando sua produção na Carolina do Sul, com o CEO Håkan Samuelsson enfatizando a importância de se adaptar rapidamente às novas regras comerciais.

No setor farmacêutico, a AstraZeneca planeja um investimento de US$ 50 bilhões em operações nos EUA. O CEO Pascal Soriot ressaltou que a presença local é fundamental para a empresa. Além disso, a Skanska está construindo data centers nos EUA, visando garantir soberania tecnológica para seus clientes europeus.

Diplomacia e Risco Político

Para empresas que não podem mudar sua produção, como a Rolls-Royce, as relações políticas se tornaram essenciais. A CFO Helen McCabe mencionou que a empresa está trabalhando com os governos britânico e americano para obter isenções tarifárias, destacando que ajustar a presença industrial é crucial para evitar fricções.

As incertezas regulatórias também impactam o setor financeiro. O CEO do UniCredit, Andrea Orcel, afirmou que, ao precificar riscos, é necessário considerar a imprevisibilidade política, incluindo tensões comerciais e surpresas regulatórias. Assim, as empresas estão adaptando suas estratégias para incluir o risco político como um fator central em suas operações.

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