31 de jul 2025
Cinco informações essenciais para você começar a quinta-feira bem informado
Tarifas de 50% sobre siderurgia brasileira forçam setor a buscar fusões e aquisições, enquanto Renault enfrenta dificuldades na Europa.

Os futuros em NY operavam em alta nesta manhã de quinta-feira (31), impulsionados por balanços corporativos positivos (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)
Ouvir a notícia:
Cinco informações essenciais para você começar a quinta-feira bem informado
Ouvir a notícia
Cinco informações essenciais para você começar a quinta-feira bem informado - Cinco informações essenciais para você começar a quinta-feira bem informado
O governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, decidiu manter tarifas de 50% sobre produtos de siderurgia brasileira, o que já havia causado impactos negativos nas exportações em 2018. Essa decisão atual leva empresas do setor a considerar fusões e aquisições como estratégia de diversificação, segundo um estudo da A&M (Alvarez & Marsal) obtido pela Bloomberg Línea.
A persistência dessas tarifas pode resultar em efeitos semelhantes aos de 2018, quando o Brasil enfrentou uma retração nas exportações e um foco maior no mercado interno. Carla Zaiden, diretora sênior de M&A na A&M, afirmou que o "tarifaço" deve impulsionar um movimento de diversificação na siderurgia brasileira em busca de proteção. Entre 2018 e 2024, foram registradas 28 transações no setor, totalizando US$ 4,8 bilhões.
Desafios na Indústria Automotiva
Enquanto isso, a Renault enfrenta dificuldades na Europa, com uma demanda fraca e a rápida expansão de concorrentes chineses. O novo CEO da montadora, Francois Provost, anunciou que controlará os gastos e enfatizou a necessidade de "disciplina de ferro" nos investimentos. Recentemente, a Renault revisou suas perspectivas de lucratividade, resultando em uma queda significativa nas ações da empresa.
Os mercados financeiros, por sua vez, mostraram sinais de otimismo. Os futuros do S&P 500 subiram 1,1%, enquanto os do Nasdaq 100 avançaram 1,5%, impulsionados por resultados corporativos positivos. Karen Georges, gestora da Ecofi, destacou que os bons resultados nos EUA são fundamentais para sustentar a alta nos mercados, especialmente com a manutenção da taxa de juros pelo Fed.
Investidores continuam atentos às tensões comerciais e às decisões dos bancos centrais, enquanto o Brasil busca alternativas para mitigar os impactos das tarifas impostas pelos EUA.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.